Nigeriano será executado por ser tido realações gay

Um membro da Comissão de Direitos Humanos da ONU
denunciou a iminência da execução de um homossexual no
norte da Nigéria por apredrejamento, por decisão da
lei da Sharia.
Philip Alston exigiu a imediata revisão do processo
que condenou o homem por sodomia.
A África está atualmente dividida ao norte sob o
domínio da religião muçulmana e ao sul, pelo
cristianismo.
Vinte estados introduziram os mandamentos da Sharia, a
lei islâmica.
Alston entrevistou o homossexual na prisão de Kano,
uma das cidades mais modernas da Nigéria, e disse que
o homem, de 50 anos, foi acusado por ter feito sexo
com um jovem.
Ele negou perante a Corte, mas quando foi questionado
pelo juiz se havia tido sexo gay em outras situações
ele admitiu, fato que acabou levando a sua condenação.
A lei da Sharia já condenou à morte por apedrejamento
antes 10 mulheres que haviam feito sexo antes do
casamento, caso que foi à discussão na ONU, que
conseguiu reverter o processo.