Miss BH Gay 2005 neste sábado; 1500 pessoas são esperadas

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(Elaine Pereira/Portal Uai)
Divulgação
Michelle Loren, à direita, apresenta competição em 2004
Cerca de 1500 pessoas devem comparecer, neste sábado, ao concurso Miss BH Gay 2005, que vai eleger o mais elegante transformista da capital. O vencedor será eleito entre 15 concorrentes de 18 a 30 anos, que vão desfilar sua beleza em glamourosos trajes de noite. Além da coroa e da faixa, repassadas por Layla Ianoreli, vencedora de 2004, a premiação inclui duas viagens de uma semana com acompanhante e tudo pago para Porto Seguro e Serra Gaúcha.
Já em sua 10ª edição, o evento vem atraindo cada vez mais público a cada ano. De 300 pessoas nas primeiras edições, quase que exclusivamente público gay, o público agora já conta com uma expressiva participação de heterossexuais. De acordo com a organizadora do evento e diretora do Sindicato dos Artistas, Michelle Loren, dos 1500 partcipantes esperados para este ano, pelo menos 500 devem ser hetero e os demais público gay.
Apesar de ainda existir preconceito e alguns concorrentes participarem do concurso sem que os familiares saibam, ela afirma que o evento já conquistou o respeito com a seriedade do trabalho. “Muita gente pensa que é gente que mexe com droga e se prostitui, mas quando as pessoas vêem que é um evento bem feito, dá uma repercussão muito grande. Hoje é visto com bons olhos”, afirma.
Investimento
Ela conta que o investimento dos candidatos chega até à venda de patrimônio pessoal, como carro próprio, para comprar vestido e se arrumar para a disputa, o que pode acabar compensando para o vencedor. O candidato que ganha a coroa, muitas vezes por sua grande semelhança com a figura feminina, normalmente é convidado a participar de eventos de beleza, demonstrando maquiagem, penteados e outros produtos.
Muitas vezes o vencedor também é chamado a participar de concursos regionais. “Outros Estados pedem representantes de Minas porque é o Estado que carrega mais títulos de concursos tanto de mulher quanto de transformistas, além dos melhores estilistas e cabeleireiros”, ressalta Michelle.
Eleição
Os 15 candidatos foram selecionados entre 100 inscritos. Todos vestem-se como homens durante o dia, ocupando profissões convencionais – são advogados, dentistas, pedagogos, entre outros – e à noite transformam-se em mulher. Os três primeiros lugares serão eleitos por votação ao vivo de um júri oficial de sete pessoas, todas hetero, que nunca foram a casas gays.
“É para evitar que a candidata seja eleita sem a tal máfia, isto é, ela já entra sabendo que vai ganhar por causa dos membros do júri serem do meio GLS”, explica. Por isso, um júri técnico, formado por sete pessoas, entre estilistas, ex-misses e cabeleireiros vão eleger os melhores nas categorias Simpatia e Melhor Vestido.
O concurso conta ainda com shows de transformistas famosos no meio GLS. Os nomes confirmados são Jéssica Télles e Boys, Karem Moor, Mikal Britmam e Adriana Roos. O Miss BH Gay 2005 será realizado na boate Eros Mix Club, localizada à rua Aimorés, 1840, no bairro de Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte, a partir de 23h. Os ingressos na portaria custam R$ 10. Quem apresentar o flyer promocional distribuído em lojas ou points GLS pagará R$ 8.


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