Buenos Aires – Pela primeira vez na Argentina, um casal de lésbicas terá, nos próximos dias, um bebê por inseminação artificial, em meio a uma polêmica de caráter moral, religioso e científico, anunciou nesta segunda-feira a imprensa local. Trata-se do primeiro caso, no país, em que as mulheres comunicaram aos profissionais sua preferência sexual antes do tratamento. Apesar do fato de que o bebê será registrado como filho de mãe solteira – porque, legalmente, não existe outra possibilidade – o casal já decidiu que as duas serão mães.
O nome das mulheres, que vivem na província de Córdoba, não foi divulgado. Elas recorreram a um banco de sêmen, informou o jornal local La Mañana. Muitos especialistas resistem a fazer inseminação em lésbicas ou mães solteiras, alegando que o método deve ser aplicado apenas a mulheres estéreis.
“Se a mulher tem uma companheira, este não é um casal estéril, é um casal cuja natureza não permite ter um filho, porque não pode procriar”, comenta Alfredo Schickendantz, ginecologista e especialista em reprodução. “Mas este é um tema que deve ser discutido muito, não devemos nos fechar”, acrescenta.
AFP
lésbicas terá filho por inseminação na Argentina
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