- Ludmilla foi convidada para fazer dois shows no Catar
- Ela foi criticada porque é crime ser LGBTQIA+ no páis asiático
- A carioca afirmou que vai ajudar instituições de apoio à comunidade em 2023
Ludmilla foi alvo de diversas críticas após anunciar que iria fazer shows no Catar, país que sedia a Copa do Mundo 2022. A inquietação começou por ela ser uma mulher bissexual, casada com outra mulher, se apresentando em um país onde é crime ser LGBTQIA+.
Embarcando para o Oriente Médio, onde fica o país sede dos jogos, ela anunciou nas redes sociais que sua presença no evento é um marco para a comunidade. “Desde que recebi o convite, fiquei pensando em como poderia contribuir com as causas LGBTQIA+ além da minha existência, resistência e tudo que represento”, escreveu no Twitter.
“Pra mim não faria sentido não devolver algo pra minha comunidade, já que o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo”, disse Ludmila sobre o show que fará em um país onde é crime ser lésbica.
Convidada pela Budweiser, que a patrocina o evento de futebol, a vencedora de um Grammy Latino pensou em um movimento para fazer ações reais com a comunidade e instituições da causa. “Iremos escolher cinco instituições para apoiar durante todo o ano de 2023”, anunciou. A artista pediu indicações de ações que colaboram com iniciativas criativas, acolhimento ou com recursos básicos à população LGBTQIA+.