Antropólogos tentam entender o sucesso da Parada Gay de SP

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A Parada Gay de São Paulo saiu das ruas direto para a academia. Homossexuais em São Paulo, de vários autores, aborda o movimento com o olhar da antropologia. No estudo “Do `gueto´ ao mercado”, Júlio de Assis Simões e Isadora Lins França afirmam: “É um momento de especial importância para ambas as perspectivas, já que se reconhece a Parada como uma oportunidade de maximizar a visibilidade tanto das casas noturnas – destacando-as no `gueto´ – como das reivindicações do movimento”.
Os antropólogos observam que o rumo do movimento foi marcado, nos anos 90, pela difusão da categoria GLS – sigla usada para designar gays, lésbicas e simpatizantes. “A agregação da idéia de `simpatizante´ teve um claro sentido de exortação ao pluralismo e à mútua tolerância, ao estimular a reunião, no mesmo espaço físico, de pessoas de diferentes (ou múltiplas) orientações sexuais.”
Ao mesmo tempo, surgem grupos autodenominados GLT – “t” de travestis, transsexuais e transgêneros. “Esses desenvolvimentos recentes” – argumentam os autores – “parecem indicar um modo peculiar de combinar mecanismos de diferenciação e segmentação da cena homossexual com tendências em favor de sua massificação e integração social.”


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