10º Encontro Feminista deverá receber 1.500 participantes

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Um grande hotel-fazenda na cidade de Serra Negra, Estado de São Paulo, será a sede das 1.500 feministas, que deverão participar do 10º Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, que acontecerá no período de 9 a 12 de outubro e que tem como tema central Radicalização do Feminismo, Radicalização da Democracia. O evento ocorrerá 20 anos depois do 3º Encontro Feminista ter sido realizado no Brasil, na cidade de Bertioga, litoral de São Paulo. Dentre os temas em debate estarão: racismo, etnocentrismo, juventude e poder, lesbianidade e o presente e o futuro do feminismo.
O 10º Encontro conta, em sua estrutura, com uma comissão organizadora, um comitê consultivo nacional e um comitê consultivo do Cone Sul. Entre as muitas ONGs, fóruns e articulações brasileiras que integram a comissão e o comitê estão: Articulação de Mulheres Brasileiras, Articulação Feminista Marcosur, Católicas pelo Direito de Decidir, Jovens Feministas de São Paulo, Fala Preta!, Instituto Patrícia Galvão, Geledés/Articulação de ONGs de Mulheres Negras, Fórum de Mulheres Negras de São Paulo, Rede Mulher de Educação, SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia, Grupo Transas do Corpo, União Brasileira de Mulheres.
Para a educadora do SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia e representante da ONG no Regional Abong Nordeste 1, Márcia Laranjeira – que integra o Comitê Consultivo Nacional do 10º Encontro Feminista –, esse será é um importante espaço de debate e reflexão entre as mulheres militantes feministas dos mais diversos países. “A proposta de discutir as relações entre o feminismo e a radicalização da democracia é extremamente pertinente, dado que o contexto atual exige maior articulação entre os movimentos da América Latina e Caribe. Isto é necessário para o enfrentamento das forças conservadoras que têm contribuído para atualizar as relações entre o capital e o patriarcado, na produção de diferentes formas de discriminação e exclusão social”, analisa.
O Encontro permitirá também, conforme Márcia, revisitar a trajetória do movimento e aprofundar a reflexão sobre as novas exigências e desafios que se colocam, hoje, com vistas à radicalização da democracia. “Poderemos traçar estratégias de luta política com a ousadia do feminismo, mantendo a coerência com o respeito aos princípios da diversidade, autonomia e horizontalidade que têm caracterizado o movimento.”
Inscrições
Na primeira fase de inscrição para o 10o Encontro, que se iniciou em 20 de junho, haverá um limite de 600 participantes brasileiras, e são esperadas 900 feministas de outros países da América Latina e do Caribe. A Comissão Organizadora definiu uma cota para cada Estado brasileiro, para contemplar uma participação diversificada, que será válida até 15 de agosto. Depois disso, as vagas remanescentes serão remanejadas.
Mais informações sobre inscrições (inclusive, de atividades), infra-estrutura, programação, preços, etc. podem ser obtidas pelo site www.10feminista.org.br ou pelo e-mail [email protected].


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