Gays poloneses desafiam proibição de favorito à presidência

VARSÓVIA (Reuters) – Ativistas homossexuais e simpatizantes marcharam no centro da capital polonesa neste sábado, desafiando uma proibição imposta à sua parada pelo prefeito e favorito para as eleições presidenciais de outubro, Lech Kaczynski.
O partido de Kaczynski, o direitista Lei e Justiça, também deve formar a próxima coalizão governamental depois das eleições parlamentares de setembro.
Cerca de 2,500 pessoas, entre elas a vice-premiê Izabela Jaruga-Nowacka e parlamentares do Partido Verde alemão, marcharam sob esquema de segurança da polícia em protesto contra o que chamam de violação dos direitos civis.
Incidentes isolados surgiram quando jovens direitistas arremessaram ovos e insultaram os manifestantes.
“Estamos em Varsóvia… para lutar contra a violação do direito de livre associação. Viemos aqui para mostrar nossa solidariedade, assim como deve ser em nossa Europa comum”, disse a líder do Partido Verde alemão, Claudia Roth.
Kaczynski, ex-membro do partido Solidariedade, proibiu a parada pelo segundo ano consecutivo, sob a alegação de ela ser desnecessária. Para ele, não há homofobia na Polônia e, dessa forma, não é necessário promover a homossexualidade.