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O Parlamento grego votará no próximo mês a legalização do casamento gay e da adoção, de acordo com o primeiro-ministro conservador Kyriakos Mitsotakis. Ele anunciou em entrevista à Bloomberg TV, durante o Fórum de Davos, na Suíça, que o projeto de lei será apresentado no próximo conselho de ministros na semana seguinte.
Mitsotakis disse estar bastante otimista e espera que a legislação seja aprovada na primeira quinzena de fevereiro, uma vez que seu partido, o Nova Democracia, possui maioria absoluta no parlamento unicameral.
Embora promova o projeto, o primeiro-ministro conservador deixou claro que as atuais regras sobre reprodução assistida não serão modificadas para permitir que casais do mesmo sexo tenham acesso à barriga de aluguel.
Essa questão é uma prioridade para o partido de oposição, Syriza, liderado por Stefanos Kasselakis, que declarou que ele e seu marido americano desejam ser pais por meio de barriga de aluguel. Espera-se que tanto o Syriza como o partido socialista PASOK apoiem o texto.
A oposição histórica da Igreja Ortodoxa tem sido um dos principais obstáculos às questões relacionadas à homossexualidade na Grécia. No entanto, o Arcebispo Jerome, chefe da Igreja da Grécia, afirmou que não se oporá ao casamento e adoção gay.
Pesquisas de opinião indicam que a maioria dos gregos apoia o casamento gay, mas é contrária à barriga de aluguel.