Visibilidade lésbica entra em campo na Copa do Mundo: de ‘patrulha’ de jogadoras a namoro entre atletas

Visibilidade LGBQTIAPN+ no Futebol: O Crescimento e o Impacto nas Competições”

Em 2019, durante a Copa do Mundo da França, Megan Rapinoe afirmou que “não dá para ganhar um campeonato sem gays no seu time”, referindo-se ao mês do orgulho LGBQTIAPN+, celebrado globalmente em junho. No Brasil, movimentos sociais também promovem o Mês da Visibilidade Lésbica em agosto, com destaque especial no dia 29.

Segundo o site Outsports, nesta edição do campeonato há 94 atletas que fazem parte da comunidade LGQBTIAPN+, mais do que o dobro em relação a 2019. Esse cenário representa uma mudança significativa em relação ao passado, refletindo uma evolução na aceitação e inclusão das diversas orientações sexuais e identidades de gênero no futebol feminino.

A Evolução da Visibilidade LGBQTIAPN+ no Futebol Feminino: Relacionamentos e Barreiras Superadas”

Em 1996, uma matéria da revista Placar trouxe o depoimento de um funcionário da Granja Comary, afirmando que as jogadoras da seleção feminina davam mais trabalho do que os jogadores homens, refletindo o contexto da época. Na Copa de 1995, o treinador Ademar Júnior tentava evitar o “troca-troca de quartos” para evitar a aproximação entre as atletas.

A historiadora Giovana Capucim e Silva, autora do livro “Mulheres impedidas: A proibição do futebol feminino na imprensa de São Paulo”, contextualiza que, naquela época, o futebol era visto como um lugar de poder e ídolos homossexuais eram mal vistos pela sociedade.

No entanto, com a conquista de direitos para a comunidade LGBQTIAPN+, o cenário foi se tornando mais propício para as jogadoras se sentirem à vontade para tornarem públicos seus relacionamentos com outras mulheres. Um exemplo disso foi Marta, que em Tóquio-2020, dedicou um gol à sua então noiva, Toni Pressley, que também é sua companheira de elenco no Orlando Pride. Esses casos de relacionamentos dentro da mesma equipe se tornam cada vez mais comuns, mostrando uma mudança positiva no futebol feminino.

Com Informações O GLOBO – MATÉRIA COMPLETA AQUI