Vaticano criticou os católicos alemães pró-LGBTQ+

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O documento expressou desaprovação em relação à bênção de casais do mesmo sexo e afirmou que tal prática não pode ser reconciliada com a doutrina católica. Essa posição do Vaticano gerou um debate acalorado e polarizado entre líderes religiosos, teólogos e fiéis, com alguns apoiam a carta e outros a consideram retrógrada e discriminatória.

Essa controvérsia ressalta as diferenças existentes dentro da Igreja Católica, especialmente em relação à questão LGBTQ+, e destaca a necessidade de diálogo e reflexão sobre a interpretação da doutrina em um mundo em constante mudança.

De acordo com o jornal polonês Rzeczpospolita, o Bispo Bätzing expressou sua rejeição à abordagem do Arcebispo Gadecki em uma carta, criticando o tom e a forma como os fatos foram apresentados. Bätzing optou por escrever diretamente ao arcebispo e informar o papa, escolhendo um caminho diferente. Na carta, o Bispo Bätzing questionou se um presidente de uma conferência episcopal nacional tinha o direito de julgar a catolicidade de outra igreja local, enfatizando que considera a carta do Arcebispo como um abuso de sua autoridade.

Essa troca de cartas em novembro ocorreu após a Assembleia Geral do Sínodo, no mês anterior, que decepcionou defensores católicos LGBTQ+ e outros, devido ao documento final da assembleia não ter mencionado sequer o termo “LGBTQ+”. As tensões entre os católicos alemães, o Vaticano e outros prelados críticos do Caminho Sinodal estão se tornando mais difíceis de resolver, levando a um fortalecimento de posições. O teólogo alemão Wunibald Müller expressou sentimentos compartilhados por muitos católicos ao afirmar que não se permitem mais serem ensinados por Roma sobre o que podem discutir e o que precisa mudar na Igreja para que ela possa ser um lugar onde possam viver sua fé aliada às suas convicções.

O conflito atual envolvendo o Papa Francisco, o Cardeal Parolin, o Bispo Bätzing, o Arcebispo Gadecki e outros líderes religiosos é confuso. Parece mais uma briga do que um progresso. No entanto, esses debates indicam um sinal saudável de progresso. O Papa Francisco incentivou os jovens a fazerem confusão e tem pedido aos delegados do Sínodo que falem com honestidade e coragem.

 


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