Tribunal russo multou empresa em quase R$ 200 mil por não excluir vídeos do YouTube sobre temas LGBT

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Rússia multa Google por vídeos sobre LGBT e guerra.

Informações de Pedro Borges Spadoni do OLHAR DIGITAL.

Um tribunal russo multou o Google, da Alphabet, em US$ 38,6 mil (aproximadamente R$ 193 mil, na cotação atual), nesta quinta-feira (11). Gigante da tecnologia é acusada de não excluir vídeos do YouTube que, segundo o tribunal, promovem “propaganda LGBT” e “informações falsas” sobre invasão da Rússia à Ucrânia. Informações são de agências de notícias russas.

Em 2022, Moscou aplicou dezenas de multas contra empresas de tecnologia ocidentais como parte de um esforço para aumentar o controle sobre o que usuários russos veem online na internet.

Retrospecto

Modelo 3D da bandeira da Rússia
Nova lei da Rússia contra “promoção da propaganda LGBT” tem sido duramente criticada (Imagem: QuinceCreative/Pixabay)

Além de aprovar leis rígidas de censura logo após o envio de tropas para a Ucrânia, a Rússia reforçou, em 2022, suas leis contra o que chama de “promoção da propaganda LGBT”.

Sob a nova lei, qualquer ação ou divulgação de informação considerada tentativa de promover homossexualidade em público pode incorrer em multa pesada. Entram aqui contextos como internet, filmes, livros e publicidade.

Essa lei amplia interpretação da Rússia do que se qualifica como “propaganda LGBT” e tem sido duramente criticada por grupos independentes voltados para defesa dos direitos humanos.

Rússia x Google

Celular com imagem da logomarca do Google aberta e, ao fundo, tablet com imagem da bandeira da Rússia aberta
Esta não é a primeira vez que a Rússia multa o Google por não excluir conteúdo (Imagem: NurPhoto/Getty Images)

Promotores russos disseram que o Google se recusou a remover vários vídeos postados no YouTube. Entre eles, estava um de um blogueiro considerado “agente estrangeiro” por Moscou. O vídeo era sobre como casais do mesmo sexo criam filhos e sobre a comunidade LGBT em São Petersburgo, informou a agência de notícias TASS .

A subsidiária russa da empresa pediu concordata (acordo autorizado por um tribunal para se quitar, parceladamente, débitos) em 2022. Pedido veio após autoridades terem apreendido suas contas bancárias.

Matéria Completa aqui Olhar Digital


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