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Celebrado anualmente em 28 de junho, o Dia do Orgulho destaca a luta da comunidade por mais direitos e ressalta a importância do combate à homofobia. Ao longo dos anos, uma das formas que pessoas LGBTQIAPN+ têm encontrado para se expressar e lutar contra o preconceito é através da música.
Seja no pop, no rap ou no pagode, artistas de diferentes lugares e idades têm continuado a missão de décadas para trazer maior representatividade e espaço na cena musical, por meio de letras que falam sobre liberdade, amor e respeito.
Por isso, conheça três artistas LGBTQIAPN+ que vão conquistar um espaço na sua playlist preferida:
Clara Lima
Nascida e criada na Zona Norte de Belo Horizonte (MG), Clara Lima iniciou sua trajetória nas batalhas de rima da capital mineira, sendo a primeira mulher a representar Minas no Duelo Nacional de MC’s.
A rapper, que também já fez parte do conjunto DV Tribo, ao lado de nomes como Djonga, FBC e Hot & Oreia, já lançou os EPs Transgressão (2013), Só Sei Falar de Amor (2021) e Som Que Vem da Alma (2022), e o álbum Selfie (2019).
Mulher, preta, periférica e lésbica, Clara Lima é sinônimo de empoderamento na cultura hip hop. Seu mais recente trabalho autoral foi o álbum Além, liberado em fevereiro deste ano. Feito em colaboração com o produtor musical Rizzi Get Busy, a artista retornou às origens com sua característica marcante: o papo reto.
Babi Vasques
Em cinco anos de carreira, Babi Vasques se destaca pela maturidade de suas composições, que versam sobre afeto, comportamento e amor. As letras se conectam com as vivências da artista, retratando também sua realidade enquanto mulher lésbica.
Aos 22 anos, Babi Vasques deu seus primeiros passos na música ainda na infância quando se apaixonou pelo violão e começou a se aventurar nas primeiras composições. Em 2018, a cantora iniciou sua trajetória profissional e, no ano seguinte, ganhou destaque com o lançamento de “Você Coloriu”, faixa que contou com produção musical de Jeff Pina.
Neste mês, a artista lança o videoclipe “Estaca Zero”, em parceria com Gabriel Betta. A música, que tem refrão chiclete, narra um diálogo de um casal que está passando por uma indefinição no relacionamento: os dois se amam, mas têm dificuldades em estar juntos.
Ohana Azalee
Ohana Azalee: A Drag Queen Pagodeira que Encanta o Brasil
Ohana Azalee é reconhecida como a primeira drag queen pagodeira do Brasil, e sua presença nos palcos tem se destacado como uma das promessas do cenário musical do país, combinando representatividade com apresentações ao vivo icônicas.
Por trás do nome artístico Ohana Azalee está Wallace Oliveira, um talentoso músico, artista visual e tatuador, que nasceu e cresceu na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, imerso na rica cultura do samba. Sua jornada não foi fácil, vindo de uma origem humilde e até mesmo passando por situações de rua após assumir sua sexualidade.
O ano de 2023 reserva grandes novidades na carreira dessa artista queer. Um dos primeiros destaques foi o projeto “ColaBora”, no qual Ohana convida cantores para participarem de colaborações interpretando grandes sucessos da música brasileira. A segunda temporada desse projeto está prevista para ir ao ar em agosto. Além disso, em julho, ela lançará o tão aguardado single de estreia da nova fase de sua carreira, intitulado “Chumbo Trocado”. E no mês seguinte, ela inaugurará um show em um formato inédito, prometendo surpreender ainda mais seus fãs e seguidores.
Ohana Azalee representa a quebra de estereótipos e a diversidade no universo do pagode, trazendo sua personalidade única e talento para os palcos. Sua arte é uma celebração da liberdade e da autoexpressão, deixando uma marca indelével na cena musical brasileira. Prepare-se para se encantar com o brilho e o talento dessa incrível drag queen pagodeira.
Com Informações agência Taxquim