Personalidade trans mais querida do Brasil, que imortalizou o bordão dos bons drinques, Luísa Marilac lança com Nana Queiroz o seu livro de memórias em programação paralela à Virada Cultural, na Avenida Paulista. Eu, travesti narra sua trajetória de superação, da infância pobre na Zona da Mata mineira à Itália, onde teve uma noite quente com um grande jogador de futebol da seleção italiana, e lança luz sobre a condição da população trans no país. Nana Queiroz é autora do best seller ‘Presos que menstruam’, também da Editora Record.
Domingo (19), às 16h
Livraria Saraiva, do Patio Paulista
Rua Treze de Maio, 1947/ Térreo. Paraíso
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EU, TRAVESTI – MEMÓRIAS DE LUÍSA MARILAC
Luísa Marilac e Nana Queiroz 196 páginas R$ 32,90 Editora Record | Grupo Editorial Record |
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Dos bons drinques à volta por cima
Em Eu, travesti, Luísa Marilac narra sua trajetória de superação, da infância pobre no interior de Minas Gerais à suíte de um grande jogador de futebol na Itália. Escrito em parceria com a escritora Nana Queiroz, autora do best seller ‘Presos que menstruam’, livro lança luz sobre uma realidade invisibilizada pelo preconceito. Lançamento é durante a Virada Cultural no domingo (19), às 16h, na Saraiva do Pátio Paulista Um mergulho desajeitado e um sonoro “porram” para arrematar uma fala desconexa na qual a protagonista fazia referência a uns bons drinques e desmentia a suspeita de que estaria na pior. Gravado numa piscina na cobertura de um prédio na Espanha, o vídeo foi um dos primeiros a viralizar no YouTube brasileiro nos primórdios de 2010 e se tornou um marco na vida da travesti Luísa Marilac. Nascida em Além Paraíba, no interior de Minas Gerais, Luísa mudou-se para São Paulo e assumiu sua personalidade trans aos 17 anos depois de uma infância e uma adolescência marcadas por episódios de abuso sexual e violência. A fama repentina na internet representou também a oportunidade de deixar a roda viva da prostituição. Com a visibilidade, Luísa vislumbrou um outro caminho que a transformou numa das vozes mais respeitadas na luta contra o preconceito aos transexuais. Esta improvável história de superação é contada de forma corajosa em Eu, travesti, escrito a quatro mãos com a jornalista Nana Queiroz, autora do best seller ‘Presos que menstruam’ (2015), também lançado pela Editora Record. O livro traz ainda um glossário com termos em pajubá, dialeto LGBT empregado por Luísa, e uma nota de leitura assinada por Nana em tom de manifesto que revela brevemente sobre sua experiência de campo num ponto de prostituição travesti.
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