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TALLINN, Estónia (AP) – Não são apenas os políticos da oposição que são alvo da repressão do governo do presidente russo, Vladimir Putin, nos últimos anos. Também são vítimas as vozes independentes, bem como aqueles que não se conformam com o que o Estado vê como os “valores tradicionais” do país. A outrora próspera imprensa livre da Rússia após o colapso da União Soviética foi em grande parte reduzida a meios de comunicação controlados pelo Estado ou a jornalistas independentes que operam a partir do estrangeiro, com poucos meios de comunicação críticos ainda a trabalhar no país. Grupos de direitos humanos proeminentes foram proibidos ou classificados como agentes de estrangeiros. Advogados que representavam dissidentes foram processados. Ativistas LGBTQ+ foram rotulados de “extremistas”.
Uma olhada naqueles que foram atacados durante o governo de 24 anos de Putin, que provavelmente será prorrogado por mais seis anos nas eleições presidenciais deste mês: MÍDIA INDEPENDENTE Sites de notícias independentes foram em grande parte bloqueados na Rússia desde as primeiras semanas da guerra na Ucrânia. Muitos transferiram as suas redações para o estrangeiro e continuam a operar, acessíveis na Rússia através de redes privadas virtuais, ou VPNs.
Reportar dentro da Rússia ou ganhar dinheiro com anunciantes russos tem sido difícil. Desde 2021, as autoridades russas também rotularam dezenas de meios de comunicação e jornalistas individuais como “agentes estrangeiros” – uma designação que implica um escrutínio governamental adicional e que carrega fortes conotações pejorativas destinadas a desacreditar o destinatário. Algumas também foram proibidas como “organizações indesejáveis” ao abrigo de uma lei de 2015 que torna o envolvimento com tais organizações um crime.