Personagens canônicos LGBTQIAPN+ no mundo das HQs

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A existência de personagens LGBTQIAPN+ nas HQs traz representatividade para as pessoas que se identificam como parte dessa comunidade. Antes da inclusão de personagens LGBTQIAPN+ nas HQs parte do público ficava na invisibilidade, mas ao longo dos anos já é possível encontrar personagens que trazem, de algum modo, a representação. Além disso, uma narrativa com LGBTQIAPN+ nas HQs também pode auxiliar como ferramenta na promoção da inclusão e na compreensão de uma existência plural. A Team Comics separou alguns personagens representativos e vamos te mostrar outros canônicos que são da comunidade LGBTQIAPN+ nas Hqs.

Richie Foley “Gear”

Richard Osgood “Richie” Foley é o melhor amigo e confidente de Virgil Hawkins sendo um dos poucos a saber de sua vida dupla. Anteriormente, ansiando por poderes próprios, ele, temporariamente, se tornou Push e, mais tarde, Gear. Entretanto, ele é uma junção de três amigos de Virgil, nos quadrinhos, embora, obviamente, baseado em Rick Stone. Na narrativa, Stone revelou-se como gay em Static #16-22 (“Do que são feitos os meninos?”). E, embora não tenha sido explícito, na tela, devido às censuras na animação, Dwayne McDuffie, co-criador da animação também considerava Richie gay.

Apesar de não ter tido essa revelação na animação, o episódio que iria ser referente a essa edição do quadrinho trabalha na temática de racismo, onde Virgil Hawkins, o Super Choque, vai até a casa do amigo Richie Foley e descobre que o pai dele é totalmente racista, sempre fazendo comentários ofensivos sobre afro-americanos.

Kathy Kane “Batwoman”

Batwoman (Katherine Kane) é uma super-heroína que aparece nos quadrinhos americanos publicados pela DC Comics. Ela é a primeira personagem da DC a ter o nome de “Batwoman”. Foi criada pelo escritor Edmond Hamilton e pelo artista Sheldon Moldoff, sob a direção do editor Jack Schiff, como parte de um esforço contínuo para expandir o elenco de personagens coadjuvantes do Batman.

Kathy Kane foi uma personagem da DC criada na década de 50. Naquela época, ela era hétero e, em 2006, ela foi reintroduzida no universo do Homem Morcego, com uma nova história de origem e assumindo sua homossexualidade.

Bobby Drake “Homem de Gelo”

O Homem de Gelo (Iceman) é o codinome de Robert Louis “Bobby” Drake, um super-herói mutante do Universo Marvel, criado pelo escritor Stan Lee e pelo desenhista/coescritor Jack Kirby, em 1963. Um dos seis X-Men originais, o Homem de Gelo é um dos mutantes mais presentes no Universo Marvel, tendo feito parte de equipes como X-Factor, Defensores e Campeões.

Mutante no nível Ômega e em #40 de Novíssimos X-Men, quando eles voltam a ser mais novos a Jean, acaba por nos revelar que ele é gay. Depois de se assumir gay, ele resolveu falar com suas ex-namoradas e família.

John Constantine

John Constantine é um detetive do ocultismo de Liverpool, Inglaterra. Em primeiro lugar sua atitude violenta e antissocial o torna um formidável anti-herói. Em suma, ele é conhecido por fazer o que for preciso para fazer o trabalho. John Constantine é abertamente bissexual e a DC Comics faz questão de tratar sua sexualidade com normalidade, sem exaltar e nem esconder. O cara não liga se fica com mulheres ou homens e já falou várias vezes sobre isso e como seus relacionamentos duram pouco.

Estrela Polar

Estrela Polar, Jean-Paul Beaubier, é um super-herói fictício que aparece nas histórias em quadrinhos publicadas pela Marvel Comics. Criado por Chris Claremont e John Byrne, o personagem apareceu, pela primeira vez, em X-Men #120 (abril de 1979) como membro da equipe canadense de super-heróis Alpha Flight.

O personagem é um dos primeiros super-heróis abertamente gay nos quadrinhos americanos, e o primeiro personagem abertamente gay a sair em um livro publicado pela Marvel Comics. [2] Ele se casou com seu esposo Kyle Jinadu, em Astonishing X-Men #51 (junho de 2012), que foi a primeira representação de um casamento entre pessoas do mesmo sexo nos quadrinhos convencionais.

6 – Meia Noite e Apollo

O casal Meia Noite e Apollo tiveram sua aparição por volta do fim dos anos 90, na HQ Stormwatch e depois em The Authority, ambas com o selo da DC, onde se casaram e adotaram um filho. Em 2011, em um reboot da saga Novos 52, acabaram por ter sua relação desfeita, porém, em 2016, em uma edição limitada e nova, eles voltam como um casal e com o enredo um pouco mais centrado na vida a dois. A saga teve uma ótima recepção do público e da crítica, sendo considerado um dos melhores quadrinhos de 2016 pela Den of Geek.

Por fim…

Em suma, a inclusão de personagens LGBTQIAPN+ nas HQs tem desempenhado um papel fundamental na representatividade dessas comunidades. Ao longo dos anos, testemunhamos a evolução desse cenário, com personagens como os citados acima e outros emergindo como figuras canônicas e inspiradoras. A presença desses personagens não apenas dá visibilidade a indivíduos que se identificam como parte da comunidade LGBTQIAPN+, mas também atua como uma ferramenta poderosa na promoção da inclusão e compreensão de uma existência plural.

À medida que as histórias abordam questões relacionadas à diversidade, orientação sexual e identidade de gênero, elas abrem caminho para uma maior aceitação e representatividade no mundo das HQs e além. A diversidade LGBTQIAPN+ nas HQs é um reflexo da sociedade em que vivemos, e é importante celebrar e apoiar esses personagens e suas narrativas, por seu impacto positivo e por proporcionarem um espaço inclusivo para todos.

Site Team Comics


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