Neste domingo (11), milhões de pessoas se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), para celebrar a diversidade na Parada do Orgulho LGBT+. O evento, que carrega consigo valores de liberdade, diversidade, respeito e autenticidade, trouxe o tema ‘Políticas Sociais para LGBT – Queremos por inteiro e não pela metade’ em sua 27ª edição.
Organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), a Parada é uma manifestação social que celebra a diversidade e reivindica direitos. O Adnews reconhece toda a potência da comunidade LGBTQIAP+ e busca incentivar as pessoas a serem o que quiserem ser, porque sabemos que a vida é melhor quando você é você! #youareyou
Alinhados com esses valores, preparamos uma matéria completa sobre as curiosidades do evento e a participação ativa das marcas na disseminação dessa mensagem.
Como começou o movimento?
A data surgiu por conta de um confronto entre policiais e manifestantes nos Estados Unidos, em 28 de junho de 1969. O protesto acontecia em defesa do clube gay Stonewall Inn, aberto em 1967, no coração do bairro de Greenwich Village, em Nova York. Após esse fato, uma parte da população LGBT, que até então tinha receio de se expor, foi às ruas protestar. Meses depois, surgiram as primeiras organizações do movimento nos Estados Unidos.
Ao longo do tempo, essas marchas e celebrações evoluíram para o que hoje é conhecido como “Mês do Orgulho”, um período para celebrar e afirmar a diversidade, resiliência e conquistas da comunidade, bem como continuar lutando por direitos e aceitação.
E o significado da sigla?
Quem não se lembra da sigla GLS, na década de 90? Seu significado era “gays, lésbicas e simpatizantes”. Com o tempo e a inclusão de pessoas de diversas orientações sexuais e identidades de gênero, a sigla evoluiu.
Cada atualização que o significado da sigla LGBTQIA+ sofreu caracteriza a representatividade de diferentes grupos. Atualmente, a sigla passa por alterações de acordo com o contexto, para refletir os posicionamentos de quem a usa. Ainda assim, por ser considerada excludente e ignorar outras orientações sexuais e identidades de gênero, a Associação Brasileira LGBT (ABGLT) atualizou a nomenclatura para a versão LGBTQIAPN+.
A nova nomenclatura representa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer, Intersexuais, Assexuais, Pansexuais e Não binários. Mas, de qualquer forma, a sigla LGBTQIA+ ainda é uma das formas mais frequentes de uso.
E como as marcas se encaixam nesse movimento?
O mês de junho costuma ser marcado por iniciativas e campanhas de diversas marcas, vinculadas ao movimento LGBTQIA+. E não podia ser diferente na Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que é o maior evento do mundo voltado para a comunidade!
Entre as marcas que se aproximaram ainda mais do público neste ano, e incluíram em suas estratégias e esforços de marketing o apoio ao evento em 2023, está Smirnoff, patrocinadora master do evento, vestindo a logomarca com as cores da bandeira do arco-íris.
O evento recebeu também o patrocínio de Terra, Vivo e Amstel, e o copatrocínio de Mercado Livre, L’Oréal Groupe e Burger King, entre outros apoiadores como a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado de São Paulo. Veja todos os parceiros clicando aqui.
No Brasil, 2,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais se declaram lésbicas, gays ou bissexuais. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS): Orientação sexual auto identificada da população adulta, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda de acordo com o estudo, a população de homossexuais ou bissexuais é maior entre os que têm nível superior (3,2%), maior renda (3,5%) e idade entre 18 e 29 anos (4,8%).
De acordo com o Observatório do Turismo de São Paulo, a Parada LGBT+ recebeu 1,6 milhão de turistas em 2022, e o gasto médio do turista aumentou 15% no ano passado. O perfil predominante do público pode ser definido pela seguinte persona: homem (54,7%), gay (37,4%), cis gênero (86,3%), branco (48,5%), entre 18 e 29 anos (59,2%) e residente na capital paulista (58,9%).
Apesar de ser um público bastante promissor a alvo de marcas e campanhas publicitárias, não apenas pela sua capacidade de consumo e poder aquisitivo, mas também pelo poder de união e engajamento, as empresas compreendem que estar cada vez mais próximas, apoiando integralmente a manifestação, abrindo espaços de reflexão e protagonismo para a comunidade, é um processo necessário para sensibilizar e aproximar as pessoas, o que contribui, inclusive, para acelerar o desenvolvimento socioeconômico do país.
Além disso, muitas marcas e empresas têm fomentado uma cultura de inclusão e diversidade internamente, para que o ambiente de trabalho seja cada vez mais representativo.
Surpresinha (porque a gente é desses)!
A Google sempre nos surpreende, e não poderíamos deixar de prestigiar a campanha criada pela empresa. Se você ainda não buscou por “mês do orgulho gay” na plataforma, faça isso agora. Ou melhor, clique aqui e descubra o que os criadores do maior e mais conhecido site de buscas do mundo andaram aprontando. É genial!
Cathy Birle é Head de Conteúdo, Creative Business Strategist e sócia do Adnews.
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