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Nenhum pai ou mãe imagina, ao segurar seu bebê nos braços pela primeira vez, que ele possa vir a ser gay no futuro. Quando algumas famílias descobrem precocemente a orientação sexual de seus filhos, é comum haver medo e preocupação.
Alguns pais brigam, outros condenam e há aqueles que acolhem ou reprimem. No entanto, em janeiro de 2022, o Papa Francisco abordou esse assunto delicado durante uma audiência semanal. Ele mencionou as dificuldades enfrentadas na criação dos filhos e enfatizou a importância de não se esconder por trás da atitude de condenação.
O Papa Francisco afirmou que os pais de crianças gays não devem condená-las, mas oferecer-lhes apoio. Essa declaração não foi redigida previamente e foi feita durante a audiência semanal, destacando as dificuldades que os pais podem enfrentar ao lidar com a sexualidade de seus filhos. Ele ressaltou a importância de acompanhar os filhos e não se esquivar através da condenação.
O Papa já havia afirmado anteriormente que os gays têm o direito de serem aceitos por suas famílias como filhos e irmãos. Apesar da Igreja não aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Papa Francisco mencionou que a instituição pode apoiar leis de união civil para garantir direitos aos casais gays, como pensões, planos de saúde e questões de herança. No ano passado, o escritório doutrinário do Vaticano emitiu um documento proibindo a bênção de uniões entre pessoas do mesmo sexo por padres católicos, causando decepção entre os católicos gays.
Em alguns países, como Estados Unidos e Alemanha, paróquias e ministros passaram a abençoar essas uniões ao invés de realizar casamentos, e tem havido pedidos para que os bispos oficializem essa prática. Os conservadores da Igreja, que possui 1,3 bilhão de membros, afirmaram que o Papa está enviando sinais contraditórios sobre a homossexualidade, causando confusão entre os fiéis.
No entanto, a postura do Papa Francisco continua sendo de apoio e inclusão para os gays dentro da Igreja Católica.