Principais atrações da Parada LGBT+, cantoras levantaram multidão em São Paulo; 19 trios elétricos percorreram Avenida Paulista até o centro
Daniella Mercury também encantou os milhares de participantes. Os clássicos de sua carreira, como O Canto da Cidade, Maimbê Dandá e Rapunzel, não faltaram. A cantora ainda chamou ao palco sua esposa, Malu Verçosa, para celebrar dez anos de união. “Quem ainda não saiu do armário, hoje é um bom dia para isso”, avisou.
Outros artistas também se destacaram na Parada, como Pocah, Majur, DJ Zuba, Márcia Pantera, Paulete Pink e MC Soffia. Ao todo, 19 trios elétricos se apresentaram no evento deste ano.
O tema da 27ª edição da Parada foi “Queremos políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade”, um alerta para a luta pela garantia de direitos para a comunidade LGBT+.
O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio de Almeida, que desfilou no primeiro carro, disse que a Parada é a “celebração da União”. “O que vocês pedem aqui não é um favor. É um dever do Estado brasileiro zelar pela saúde, garantir educação e que todas as pessoas tenham acesso a emprego e renda de forma digna”, disse.
Almeida ainda acrescentou: “É inegociável que vocês tenham direito de existir dignamente e amar como e quem vocês quiserem”.
Um dos destaques da Parada deste ano foi a homenagem à artista Kaká Di Polly, drag queen que morreu em janeiro deste ano. Di Polly ficou conhecida por se deitar na Avenida Paulista em 1997 para que a primeira Parada Gay acontecesse.
No FlashMob deste domingo (11/6), drags que estavam na Paulista se deitaram à frente do primeiro trio elétrico para um registro fotográfico.