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A lista inclui 14 mil nomes, incluindo os apoiadores do grupo terrorista Al-Qaeda e Alexei Navlany, falecido em fevereiro em uma prisão russa. De acordo com uma nota do serviço de inteligência financeira russo, o movimento LGBT foi incluído em uma lista de indivíduos e organizações “terroristas e extremistas”.
A lista, administrada pela agência Rosfinmonitoring, que tem autoridade para bloquear contas bancárias de grupos considerados terroristas ou extremistas, inclui 14 mil nomes de pessoas e entidades. Alguns dos mencionados incluem a organização terrorista Al-Qaeda, a empresa norte-americana Meta e os defensores do líder da oposição Alexei Navlany, falecido em fevereiro em uma prisão russa.
A Suprema Corte russa considerou o movimento LGBT “extremista” em novembro do ano passado e declarou que o ativismo LGBTQIA+ era ilegal na Rússia. Como resultado, o movimento LGBT foi incluído na lista. Desde o início da guerra contra a Ucrânia em 2022, as minorias sexuais têm sido mais alvo de represálias por parte dos governos russos.
Na quarta-feira (20/3), os proprietários de um bar na região de Urais foram presos por acusações de “extremismo LGBTQIA”. Eles podem enfrentar uma pena de até dez anos de prisão. A acusação afirma que “durante a investigação, foi descoberto que os acusados, pessoas com uma orientação sexual não tradicional (…) também apoiam as opiniões e atividades da associação pública internacional LGBT, que é proibida em nosso país”.
A Rússia proíbe desde 2013 a “propaganda de relações sexuais não tradicionais” entre menores. Em 2022, as leis foram aprimoradas para proibir toda e qualquer “propaganda” LGBTQIA+ na mídia, internet, livros e filmes.