LGBTQI+: Como começar a Investir

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Investir pode parecer um bicho de sete cabeças, diante tantos produtos e ofertas no mercado financeiro. Mas pode acreditar: não é.

A sexta edição da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro de 2023, realizada pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), apontou que 36% dos brasileiros investe em produtos financeiros.

Essa pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 29 de novembro de 2022 e, realizada pelo Datafolha, ouviu 5.818 pessoas com 16 anos ou mais das classes A/B, C e D/E economicamente ativos de todas as regiões do país. Também foram ouvidos aposentados e inativos com e sem renda.

Através dos resultados publicamente expostos, pudemos observar que o grupo LGBTQIA+ está diversificando mais seus investimentos. Embora a poupança seja a preferência (23%), fundos de investimento aparecem em segundo (6%) e títulos privados, compra e venda de imóveis e moedas digitais aparecem empatados em terceiro.

Para os investidores LGBTQIA+, a principal vantagem em investir em produtos financeiros passou a ser o retorno, com a segurança em segundo lugar.

Adicionalmente, a pesquisa também mostrou que 56% daqueles que se declararam LGBTQIA+ possuem conta em bancos digitais.

Como começar, então, a investir do zero?

Para quem quer investir, mas ainda não sabe por onde começar, o primeiro passo é conhecer seu perfil de investidor – prioritariamente com o intuito de mensurar a tolerância a riscos e escolher produtos aderentes a ele. Para tal, a definição de um traço mais conservador, moderado ou arrojado normalmente é realizada através de um questionário gratuito preenchido com uma determinada instituição financeira.

Logo em  seguida, é importante saber seu objetivo de investimento e prazo que o recurso poderá ficar aplicado, pois a partir deles será possível optar pelo melhor produto. Quer um exemplo? Devido à volatilidade e oscilação de mercado, você não deveria investir em ações para comprar um carro nos próximos seis meses. A alternativa para o direcionamento desse dinheiro poderia ser um fundo de renda fixa ou até mesmo um fundo multimercado (ambos de baixo risco).

Inicialmente, torna-se de extrema valia constituir uma caixinha que chamamos de reserva de emergência: um valor destinado para momentos de eventuais necessidades e imprevistos que possam acontecer. Quase sempre esse recurso é alocado em produtos com baixíssimo risco e com liquidez diária, como CDB, Fundos de Investimento Referenciado DI, poupança, entre outros.

Com muito pouco você já pode dar seu primeiro passo! Atualmente, existem milhares de possibilidades e combinações no mercado brasileiro. Basta conversar com seu assessor de investimentos, ou até mesmo gerente de relacionamento bancário, para receber sugestões adequadas para o seu caso.

 Colaborador: Harion Camargo Técnico em Gestão Logística. Bacharel em Comércio Internacional e pós graduado em Engenharia Financeira


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