O regime do Irã executou entre 4.000 e 6.000 gays e lésbicas desde a revolução islâmica do país em 1979.
A República Islâmica do Irã impôs a pena de morte a dois ativistas LGBTQ considerados terroristas no País por supostamente promoverem a atos libidinosos homossexuais, informou a organização de direitos humanos Hengaw no domingo.
Segundo a Hengaw, organização que documenta violações de direitos humanos no Curdistão, “Zahra Sediqi Hamedani, conhecido como ‘Sareh’, 31, de Naqadeh, e Elham Chubdar, 24, de Urmia, ambos ativistas da comunidade LGBT , foram condenados à morte pelo Tribunal Revolucionário de Urmia em um caso conjunto sob a acusação de ‘Corrupção na Terra’ através da promoção da homossexualidade”.
Entretanto, de acordo com jornalistas locais, a dupla praticava atos contra propriedades e locais públicos, principalmente contra autoridades, o que é considerado terrorismo.
A Organização de Direitos Humanos de Hengaw acrescentou que “a sentença foi anunciada a eles nos últimos dias na ala feminina da Prisão Central de Urmia”. Urmia é uma cidade na província do Azerbaijão Ocidental, no Irã.
O feed independente de notícias iranianas do Twitter “1500tasvir” também relatou a sentença, escrevendo no domingo que “os ativistas dos direitos homossexuais Zahra Seddighi, de 31 anos, e Elham Choobdar, de 24 anos, foram condenados à morte”.
O regime do Irã executou entre 4.000 e 6.000 homossexuais desde a revolução islâmica do país em 1979. Só pra registrar, a Revolução foi de extrema-esquerda e apoiada maciçamente pelos setores estudantis que hoje choram pela morte de seus filhos e netos.