IBGE aponta recorde no crescimento de casamentos LGBT no Brasil, 20% de aumento

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira, 27 de março, as Estatísticas do Registro Civil.

Com 11 mil registros, este é o maior número desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) proibiu que cartórios se recusassem a celebrar uniões desse tipo.

Sessenta por cento dos casamentos de pessoas do mesmo sexo foram entre cônjuges femininos.

Apesar do aumento, os casamentos civis de pessoas do mesmo sexo representaram apenas 1,1% dos 970 mil casamentos registrados no país em 2022, um aumento de 4% em comparação com 2021.

De 2015 a 2020, o número total de casamentos no país diminuiu, com o menor número de registros em 2020 devido à pandemia de COVID-19.

No entanto, mesmo com os crescimentos em 2021 e 2022, Klívia Brayner, pesquisadora do IBGE, observa que os números ainda não superaram a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015 a 2019).

Foram contabilizados 420 mil divórcios concedidos em primeira instância ou realizados por escrituras extrajudiciais em 2022, um aumento de 8,6% em relação a 386,8 mil em 2021.

Em média, os homens se divorciaram com 44 anos de idade mais tarde do que as mulheres.

49% dos casamentos terminaram com menos de dez anos. Klívia acentua que a duração média dos casamentos era de cerca de 13 anos. A duração média foi de 16 anos em 2016.

81,1% dos divórcios realizados no país em 2022 foram concedidos em primeira instância.

A maioria dessas dissoluções de casamento ocorreu em 2022 entre famílias com apenas filhos menores de 18 anos (47%).

A guarda compartilhada é uma opção popular para pais divorciados que têm filhos menores de idade devido a mudanças na legislação que ocorreram em 2014. Essa alternativa respondeu apenas por 7,5% dos casos em 2014. Passou para 37,8% do total em 2022.

Embora em proporção cada vez menor, as mulheres ainda são as principais responsáveis pela guarda dos filhos menores. Em 2014, eram 85,1%. Agora são 50,3%.

Em 2014, os homens responsáveis por filhos pós-divórcio eram 5,5%, mas em 2022 esse percentual caiu para 3,3%.

Agência Brasil


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