Governo de Goiás promove ações educativas contra ISTs no carnaval

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Equipes da SES intensificam prevenção contra aids, HIV, sífilis e hepatites virais, com informações e distribuição de preservativos e gel lubrificante, em pontos estratégicos e também na folia de rua.

O Governo de Goiás reforçou a campanha de prevenção, no mês de fevereiro, com foco no carnaval. Só neste mês, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) distribuiu 108 mil preservativos masculinos, 4 mil femininos e 11 mil sachês de gel lubrificante em terminais de ônibus, empresas e no Carnaval dos Amigos, em Goiânia. No domingo de carnaval (21/2), profissionais da Coordenação de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) da SES-GO vão estar presentes na folia de rua do Bloco do Esquenta – LGBTI, na Praça Tamandaré.

A maior preocupação é com vírus HIV, transmitido durante a relação sexual sem uso de preservativo – embora o vírus também possa ser passado de outras formas, como em transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos e compartilhamento de agulhas. Por isso, na folia, aumenta a importância de levar às pessoas informações e ações com a distribuição de preservativos e testagens de HIV/aids, sífilis e hepatites B e C.

O público-alvo dessa campanha são pessoas na faixa etária entre 20 e 29 anos. “Nessa faixa etária, há baixa adesão do uso de preservativos. Com festa por todos os cantos, essa população precisa estar assistida e abastecida com informação sobre prevenção das doenças”, reforça a gerente de Atenção Primária da SES-GO, Ticiane Peixoto. Mas as ações vão além do carnaval. E visam facilitar o acesso da população às informações e aos serviços disponíveis para prevenção e tratamento das pessoas com HIV. É o caso das Profilaxias Pós-Exposição (PEP) e Pré-Exposição (Prep) ao HIV.

Medicamentos
A Prep ocorre com o uso preventivo de medicamentos, antes da exposição ao vírus HIV, reduzindo a probabilidade de infecção. O público prioritário dessa profilaxia é aquele que concentra o maior número de casos de HIV: gays, pessoas trans, trabalhadores/as do sexo e parceiros sorodiferentes (uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não). Mas a Prep pode ser usada por toda a população, após orientação e acompanhamento.

Já a PEP, profilaxia de emergência, é feita com medicamentos antirretrovirais, usados logo após a pessoa ter tido possível contato com o HIV em situações como violência sexual, relação sexual sem   camisinha ou com rompimento do preservativo e acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico. A PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, até 72 horas, e deve ser tomada durante 28 dias.

Os antirretrovirais para essas profilaxias são oferecidos gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 43 municípios de todas as regiões do Estado. As unidades de referência para a Prep em Anápolis, Aparecida de Goiânia, Catalão, Cidade Ocidental, Goiânia, Jataí e Rio Verde, com acompanhamento trimestral e exames periódicos.

No caso da PEP, a medicação está disponível em toda unidade de urgência, como Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), não apenas para violência sexual, mas para qualquer relação desprotegida e que a pessoa avalia que tem risco. Ambas as profilaxias são importantes ferramentas na luta contra o HIV, mas a SES alerta que nenhuma delas substitui o uso do preservativo (camisinha).

Yara Galvão (texto e foto)/Comunicação Setorial

Saúde.Go

 


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