FIVB avisa: transgêneros ficam no vôlei, mas decisão é das federações

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Após encontro da Comissão Médica da entidade, grupo determinou que os valores de inclusão de atletas transexuais.

Incluir e ao mesmo tempo manter o equilíbrio e a justiça no esporte. Ficou claro que estas são as preocupações da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) após a reunião da comissão médica da entidade nesta quarta-feira (24), em Lausanne, na Suíça. Após o encontro, a presidente da comissão, Annie Peytavin, ratificou que a inclusão de atletas transexuais é uma realidade para a FIVB, mas que está sendo objeto de estudo.

Desde a contratação da oposta Tiffany Abreu pelo Vôlei Bauru-SP, a inclusão de transexuais e travestis tem sido tema de constantes debates no País, com posições polêmicas, inclusive. Em resumo, após a reunião desta quinta-feira, a federação afirmou que a participação dos atletas nas competições nacionais é de responsabilidade exclusiva da federação daquele país.

“Esta é uma questão complexa, também sendo debatida por outras federações internacionais. É importante considerar muitos ângulos ao tomar uma decisão tão crítica, tendo em conta o impacto duradouro dos atletas. Também precisamos estar atentos à igualdade dentro das categorias de gênero e precisamos analisar isso ainda mais com a ajuda de especialistas médicos, éticos e legais, entre outros”, afirmou Fernando Lima, ex-secretário geral da FIVB.

Brasil. Nas competições brasileiras, a responsabilidade de chancela é da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). A entidade aguarda ser notificada pela Comissão Médica da FIVB para se posicionar sobre o caso. Por ora, a CBV segue os critérios adotados pela FIVB, que são pautados nos mesmos moldes dos critérios do Comitê Olímpico Internacional. Ou seja, se um(a) atleta está apto a jogar pela FIVB, ele automaticamente está apto a jogar as competições no Brasil. É exatamente o caso de Tiffany.

Desde sua estreia pelo Vôlei Bauru, Tiffany já jogou cinco partidas, marcando 115 pontos, com média alta se comparado à suas rivais de posição: cinco pontos por partida. Para efeitos de comparação, Tandara, do Vôlei Nestlé-SP, oposta da seleção brasileira que é a maior pontuadora da Superliga Feminina, tem média de 4,91 acertos por partida.

 

http://www.otempo.com.br/superfc/v%C3%B4lei/fivb-avisa-transg%C3%AAneros-ficam-no-v%C3%B4lei-mas-decis%C3%A3o-%C3%A9-das-federa%C3%A7%C3%B5es-1.1566752


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