Em um livro, Papa Francisco nega rumores de renúncia e defende bênção a casais gays

Após desmentir em várias entrevistas as informações de que planeja deixar o cargo de líder da Igreja Católica, o papa Francisco decidiu usar sua autobiografia, que será lançada na próxima quarta-feira (19), para dizer que acredita que sua saúde ainda é suficiente para continuar liderando a Igreja Católica.

O jornal italiano Corriere della Sera reproduziu trechos do livro nesta quinta-feira (14) que incluem as declarações.

O texto afirma que “esta é uma hipótese distante, pois não tenho motivos sérios o suficiente para me fazer pensar em desistir […] Graças a Deus, gozo de boa saúde e, se Deus quiser, ainda há muitos projetos a realizar”.

A medida que a saúde de Francisco está se deteriorando, os rumores de sua renúncia têm aumentado.

O religioso, que tem 87 anos e completou uma década de pontificado em 2023, tem sofrido com várias doenças nos últimos anos e costuma usar uma cadeira de rodas ou uma bengala quando está em público. Além disso, ele experimentou bronquites frequentes, a última das quais ocorreu no início de março.

Ele reitera sua condenação ao aborto e à prática de barriga de aluguel, e enfatiza que, embora alguns de seus críticos tenham insistido, seu foco nos pobres e marginalizados não o torna um comunista ou um marxista.

Francisco já assinou várias obras, mas “Vida – Minha História Através da História” é a primeira em que ele fala sobre suas lembranças de maneira mais ampla. A princípio, o livro, escrito em parceria com o jornalista italiano Fabio Marchese Ragona, é publicado tanto em italiano quanto em inglês. Será publicado no Brasil em abril pela editora HarperCollins.

Com Informações Blog do Silva Lima