Debate presidencial: faltou tocar em pautas LGBT, criticam internautas

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  • Para internautas, faltou candidatos e jornalistas trazerem a pauta ao debate presidencial
  • Eleições de 2022 é a com mais candidatos LGBTQIA+
  • Usuários também lembraram a violência sofrida por membros da comunidade no país

Na noite do último domingo (28), seis candidatos à Presidência participaram do primeiro debate das Eleições de 2022. O encontro foi promovido pela Bandeirantes em parceria com Folha de S. Paulo, Uol e TV Cultura.

Dentre todos os temas debatidos, as redes sociais destacaram a ausência do debate sobre pautas LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexuais e assexuais).

“Dá pra contar numa mão das pessoas que perceberam que a pauta LGBT, principalmente trans e travesti, não foi citada no debate. no país que mais mata pessoas trans e travestis isso significa muito. só a gente se importa com a gente”, escreveu o repórter e homem transexual Caê Vasconcelos no Twitter.

Ele não foi o único. Nas redes sociais, pessoas questionaram que nem os jornalistas, e nem os candidatos falaram sobre combate à homofobia.

“Nenhuma pergunta sobre a comunidade LGBT num debate onde tem o presidente mais homofóbico da história”, escreveu um usuário, se referindo ao presidente Jair Bolsonaro.

Mesmo sendo as eleições com maior número de pessoas LGBTQIA+ candidatas, muitos internautas também chamaram à atenção o fato de que nenhum dos presidenciáveis pertence à comunidade.

Também foi lembrado nas redes sociais que o Brasil é o país com os piores índices de violência contra pessoas LGBTQIA+. Um relatório do Grupo Gay Bahia, divulgado em fevereiro de 2022, mostrou que, em 2021, foram 300 mortes violentas de membros da comunidade, sendo 276 homicídios e 24 suicídios, ou uma morte a cada 29 horas. Os dados levantados se basearam em notícias.

Candidatos LGBTQIA+ nas eleições

Segundo a ONG VoteLGBT+, são 214 pedidos de registros de candidaturas desse público para o pleito de 2022. Em relação a 2018, foi um aumento de 36%.

Dos candidatos que se declararam parte da comunidade, 28% são gays; 27%, bissexuais; e 23%, lésbicas. Além disso, 27% são transexuais. A região com mais candidatos LGBTQUIA+ é o Sudeste, com 81 nomes, seguido pelo Nordeste,com 55.

A maioria concorre a uma vaga de deputado estadual (121) e federal (81). Já os partidos com mais representantes são PT (49) e PSOL (81).

Br.notícias


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