CUT lança cartilha sobre direitos LGBT e mundo do trabalho

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Por Rafael Silva, da CUT-SP, com edição de Spbancarios

Material aborda o fortalecimento da luta por direitos e a construção da igualdade no mundo do trabalho; Baixe em PDF

A CUT-SP (Central Única dos Trabalhadores de São Paulo) disponibilizou a versão atualizada da cartilha Mundo do Trabalho e Direitos das Pessoas LGBT: Resistir para existir, que aborda a diversidade, o fortalecimento da luta por direitos e a construção da igualdade no mundo do trabalho. Clique aqui para baixar o material em PDF.

O material é uma produção da Secretaria de Políticas Sociais e do Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras LGBT da CUT-SP.

A quarta edição da cartilha traz um conteúdo revisado e ampliado. O material agrega novos conceitos, dá maior destaque aos direitos conquistados e traz orientações e informações para a organização dos trabalhadores LGBTs nos sindicatos, além de apontar caminhos para a busca de auxílio quando essa população for vítima de preconceitos.

“É muito importante que os trabalhadores LGBT se apropriem dessa cartilha, especialmente neste momento em que vivemos uma escalada de intolerância e LGBTfobia no país, fruto de uma narrativa conservadora. Essa cartilha vem para enfrentar essa narrativa de LGBTfobia, de uma política conservadora que quer que vivamos em guetos. Isso não vamos permitir Não podemos perder o que já conquistaram com a organização e mobilização dos trabalhadores LGBT”, enfatiza o coordenador do coletivo LGBT do Sindicato, Anderson Pirota.

Para a secretária de Políticas Sociais da CUT-SP, Kelly Domingos, a publicação chega em momento urgente do país. “Vivemos tempos sombrios, de ataques e de discursos de ódio, vindos, inclusive, de quem deveria nos representar. E essa edição da cartilha busca ser um instrumento de formação e orientação aos trabalhadores LGBTs para quando sofrerem violações de seus direitos. Além disso, ela fala sobre a importância de todas e todos estarem organizados nos sindicatos como única forma de garantir direitos no seu local de trabalho.”

Coordenador do Coletivo LGBT da CUT-SP, o metroviário Marcos Freire aponta que o material serve de subsídio para que o movimento sindical se aproprie das necessidades das pessoas LGBT. “Desde a primeira publicação, em 2006, conseguimos fortalecer a nossa pauta nos sindicatos, mostrando a gravidade do que é a LGBTfobia nos locais de trabalho, mas sabemos que ainda há um longo caminho de luta. Além disso, sabemos que a cartilha é referência também em outras organizações e esperamos que incentive outros coletivos e estaduais da CUT a produzirem seus materiais.”

Pauta histórica

A CUT é uma das entidades pioneiras no combate ao preconceito e de defesa dos trabalhadores LGBTs. Em São Paulo, tem um Coletivo que reúne representantes de diferentes ramos do movimento sindical e que discute ações e propostas que contemplem essa população no mundo do trabalho, como a indicação de propostas para serem incluídas nos acordos coletivos.

Para solicitar a publicação impressa, as federações, sindicatos e subsedes precisam encaminhar mensagem para os e-mails [email protected] e [email protected] ou pelo telefone (11) 2108-9242. Em breve, também será disponibilizada a versão em inglês do material.

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