Como Assumir sua Sexualidade

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Coescrito por Deb Schneider, LCSW, PPSC

O processo de se assumir é extremamente pessoal; por isso, é importante lembrar que só você pode decidir sobre a sua história. Saia do armário para os amigos, família e sociedade em geral como e quando se sentir confortável para dar esse passo. Mesmo que alguém aparente ter a cabeça aberta, ainda pode ser um momento assustador. Procure relaxar e saiba que ficar nervoso é completamente normal. Aguente firme! Acima de tudo, ame e respeite a si mesmo, seja qual for a reação alheia. uem a espalha.

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Trabalhe na aceitação da sua sexualidade ou identidade de gênero. Estando confortável consigo mesmo, fica mais fácil dar a notícia aos seus entes queridos. É normal ficar confuso, então não se sinta pressionado a ter todas as respostas. Busque aceitar que sua sexualidade ou gênero faz parte de quem você é, e que não há motivo para ter vergonha disso.[1]

  • Digerir essa informação pode ser difícil, mas é o primeiro passo. Diga a si mesmo: “Eu sou gay”, “Eu sou bissexual”, “Eu sou trans” ou “Ainda não tenho certeza, e tudo bem. Não preciso sentir culpa ou vergonha”.
  • Saiba que não está sozinho. Procure livros e artigos online sobre o processo de outras pessoas. Você encontra várias histórias emocionantes aqui.
  1. DICA DE ESPECIALISTA
    Lauren Urban, LCSW
    Lauren Urban, LCSW
    Psicoterapeuta

    É normal sentir medo de se assumir. A psicoterapeuta e assistente social clínica Lauren Urban orienta: “Mesmo que os tempos sejam mais modernos, as pessoas ainda sofrem para contar à família, e temem por como serão as reações e exigências da sociedade heteronormativa em que vivemos”.

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    Lembre-se: a jornada de sair do armário pertence somente a você. Não deixe que ninguém o pressione. Não aceite que um ente querido o obrigue a se assumir para os seus pais, no trabalho ou na escola. Você é quem decide quando, como e para quem contar, então siga o seu próprio ritmo.

    • Talvez você tenha amigos já assumidos há muitos anos, mas isso não quer dizer que a história deles precisa ser seguida. Cada um tem seu tempo e maneira de agir.
    • Tornar o assunto público vai tirar um imenso peso das suas costas e aproximá-lo das pessoas mais compreensivas; por outro lado, também existe um risco. Saiba que essa não é sua única opção, principalmente se você ainda não estiver pronto para contar.[2]
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    Não deixe que os outros o rotulem. Identifique-se como “gay”, “bissexual” ou qualquer outro título somente quando estiver certo daquilo. Se ainda tiver dúvidas ou não se sentir preparado, não permita que ninguém mais o defina. Infelizmente, pode haver essa cobrança tanto dos amigos heteros como da comunidade LGBTQ+.[3]

    • Por exemplo, digamos que você comente com um colega a sua suspeita de ser bissexual e ele responda: “Eu acho que você é gay, mas não quer assumir, por isso está dizendo que é bi”. Esteja ele certo ou não, só você se conhece por dentro e pode decidir qual rótulo deseja usar.
    • Talvez algum amigo LGBTQ+ diga que, para ser autêntico, você precisa expor a sua orientação sexual ou gênero de forma específica para os quatro cantos do mundo. Mas lembre-se: ninguém, seja homofóbico ou favorável à causa, tem o direito de se meter em detalhes tão íntimos de outra pessoa.[4]
    • Ser gay, bi ou queer é apenas uma parte de quem você é, assim como as pessoas heterossexuais não são definidas por suas orientações sexuais. Não é necessário mudar para se encaixar nos padrões ou estereótipos alheios.
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    Imagine a reação daquele ente querido antes de contar para ele. Escolha com cuidado a primeira pessoa para quem irá se assumir; pense em alguém aberto, compreensivo e empático. Antes, aborde temas como casamento gay, abandono de jovens trans ou personagens LGBTQ+ conhecidos e observe a resposta.[5]

    • Pode ser algo assim: “Eu vi uma reportagem sobre casamentos homoafetivos. O que você acha sobre isso?”.
    • Antes de sair do armário para alguém, pense em como a pessoa lida com outros casos parecidos. Ela tem algum conhecido queer? Usa um tom de amor, compreensão e respeito, ou faz piadas ofensivas e comentários depreciativos?
    • Caso tenha um amigo LGBTQ+ de confiança, pode ser uma boa opção para contar primeiro. Ele já passou pelo mesmo; por isso, a chance de reagir mal é bem menor.
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    Compartilhe a notícia com pessoas confiáveis. É importante ter certeza de que elas serão leais a você. Depois que contar, deixe bem claro que o segredo não deve ser espalhado.[6]

    • Antes de se expor, pense se esse ente querido tem o hábito de fazer fofocas. Ele já traiu a sua confiança antes? Conta coisas íntimas dos outros para você?
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    Escreva uma carta se for mais fácil. Se achar que não dará conta de dizer a verdade pessoalmente, faça um texto. Para começar, diga que confia na pessoa e que precisa compartilhar algo muito importante. Depois, prossiga com o assunto da sua orientação sexual ou identidade de gênero de forma clara e simples.[7]

    • Por exemplo, diga: “Eu já queria contar que sou gay há algum tempo, porém, estava com muito medo. De certa forma, acho que eu sempre soube; ainda não tinha conseguido me aceitar completamente, mas este momento chegou”.
    • Não entregue a mensagem ao seu ente querido em uma situação tumultuada, como na escola, trabalho ou em um lugar muito cheio.
    • Você pode pedir que o indivíduo leia a carta mais tarde ou faça isso na sua presença. Às vezes é mais fácil conduzir a conversa depois de ter passado tudo o que sente para o papel.
    • Esse é um bom método se estiver preocupado com a reação da pessoa, principalmente a dos seus pais.
Parte 2

 

Contando a um amigo de confiança

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    Escolha um amigo compreensivo que possa dar suporte. Com alguém empático e de cabeça aberta ao seu lado, fica mais fácil criar coragem para seguir em frente. Se a primeira conversa sobre o assunto for tranquila, você ficará mais confiante para falar com outras pessoas.[8]

    • Pode ser menos complicado sair do armário para os amigos do que para a família. Porém, não se esqueça: a decisão é sua. Se acha que ficaria mais confortável dizendo primeiro aos seus pais, então vá em frente.
    • Saiba que nem sempre as pessoas atenderão suas expectativas ou reagirão como você esperava. Não fique chateado se alguém decepcioná-lo. Seus entes queridos podem ficar chocados ou tristes de primeira, mas depois que processarem a informação, terão uma atitude mais compreensiva.
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    Procure um lugar tranquilo para conversar. Claro, não existe uma fórmula para sair do armário; porém estar em um ambiente fechado e sem distrações pode facilitar as coisas. Não toque no assunto se um dos dois estiver estressado, triste ou ocupado. Assim, você conseguirá se expressar melhor e seu amigo poderá digerir a notícia sem outras influências.

    • Por exemplo, não é a melhor ideia abordar o tema dez minutos antes do jogo de futebol do seu colega, nem quando ele estiver atrasado para o trabalho.
    • Não faça grandes cerimônias. Simplesmente convide-o para sair e diga que quer contar uma coisa importante.
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    Seja honesto, prático e demonstre otimismo. Respire fundo, relaxe e vá direto ao ponto: “Gostaria de compartilhar algo. Eu sou gay. Estou me abrindo porque confio em você e sei que posso contar com seu apoio”. Se essa for a primeira pessoa a saber, diga que a escolheu a dedo e que ela é especial.

    • Embora seja um momento importante, não é como se estivesse confessando um crime ou dizendo que tem uma doença grave. Você simplesmente está desabafando com alguém querido, e isso é ótimo, pois mostra que a amizade é verdadeira. Portanto, procure manter o clima leve.
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    Dê espaço ao seu amigo para digerir a informação e fazer perguntas. Talvez ele precise de um minutinho para processar a ideia, então, seja paciente. Respeite o tempo dele e tire suas dúvidas.[9]

    • Talvez o indivíduo nem faça perguntas ou diga que já sabia. Não fique tenso se a conversa for meio estranha ou se o seu colega não souber o que dizer. Deixe-o absorver a notícia.
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    Diga que gostaria de ter apoio para se assumir de vez. Saber que não está sozinho e que pode correr para alguém muda tudo. Seja honesto com o seu ente querido e mostre que gostaria de contar com o suporte dele durante esse processo.[10]

    • Fale assim: “Você não imagina o quanto estou aliviado por você me aceitar. Ainda estou com medo de contar para as outras pessoas e espero ter o seu ombro amigo se eu precisar conversar. O seu apoio realmente faria toda a diferença”.
    • Pode ser que você não receba o amparo que esperava quando se assumir para os amigos e família. Se alguém reagir mal ou precisar de um pouco mais de tempo para lidar com a notícia, não se deixe abater. Há muitas pessoas de mente aberta que poderão acolhê-lo do jeito que você merece.
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    Construa uma rede de apoio antes de contar para a família. Desabafar com os amigos o deixará mais confiante. Caso esteja com medo da conversa com os seus pais, é essencial ter pessoas à sua volta que possam apoiá-lo na pior das hipóteses.[11]

    • Se você ainda for menor de idade e achar que sua família pode abandoná-lo, talvez seja melhor deixar para contar em outro momento.
    • Por outro lado, se a necessidade de se assumir for maior, peça abrigo com antecedência a alguém de confiança; assim, estará prevenido caso as coisas acabem mal.
    • Talvez você prefira que somente os seus amigos saibam a verdade por enquanto. Se for o caso, deixe isso claro para eles e peça respeito à sua privacidade.
    DICA DE ESPECIALISTA
    Lauren Urban, LCSW
    Lauren Urban, LCSW
    Psicoterapeuta

    Dê prioridade às pessoas que o aceitam. A assistente social clínica Lauren Urban diz: “Estar em um meio acolhedor faz muito bem ao indivíduo durante o processo de se assumir. Essa rede de suporte será muito importante, principalmente se a família não for compreensiva, pois assim você terá o amor e apoio que merece durante a sua jornada de descoberta”.

Parte 3

Abrindo o jogo com seus pais

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    Procure se preparar para a reação dos seus pais. Na melhor das hipóteses, eles serão empáticos, dirão que já sabiam e não haverá desentendimentos. Porém, pode não ser assim, principalmente se eles já tiverem demonstrado posturas homofóbicas.[12]

    • Você conhece seus pais. Eles são flexíveis no geral? Já disseram coisas positivas no passado sobre a comunidade queer ou ajudaram alguém na mesma situação? Se sim, provavelmente a notícia não será um problema.
    • Mas lembre-se: ainda que a pessoa não pareça homofóbica ou tenha amigos queers, isso não garante que ela reagirá bem.
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    Espere um momento melhor para falar caso isso traga algum risco. Infelizmente, há situações em que o melhor é guardar o segredo dos seus pais. Se você já tiver ouvido coisas preconceituosas ou precisar deles financeiramente, deixe para contar quando tiver sua independência.[13]

    • Pergunte-se: eles seriam capazes de parar de sustentá-lo, deixar de pagar sua mensalidade da escola ou expulsá-lo de casa? Embora seja terrível se esconder, não é uma boa ideia sair do armário se isso for prejudicá-lo.
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    Avise os entes queridos da sua decisão. Seja qual for a resposta dos seus pais, é sempre bom saber que seus amigos estarão lá caso você precise. Se o seu círculo social já souber, diga a todos que pretende abrir o jogo com a família e que faria muita diferença ter o suporte incondicional deles.[14]

    • Peça de antemão para passar uns dias com alguém próximo se achar que pode ser necessário, e esteja prevenido contra o pior.
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    Escolha um momento e lugar tranquilo para conversar com seus pais. Prefira uma hora em que ninguém esteja estressado, ocupado ou distraído. Além disso, leve em consideração as outras coisas que estiverem acontecendo na vida da família. Por exemplo, evite o assunto caso alguém tenha acabado de falecer ou se sua irmã for se casar muito em breve.[15]

    • É essencial que o clima em casa esteja pacífico. Se seus pais estiverem brigando demais ultimamente ou se você estiver de castigo, deixe a poeira abaixar.
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    Não se assuma durante uma discussão. Talvez você sinta o impulso de contar a verdade no meio de uma briga com seus pais, mas não vá por esse caminho. Revelar a notícia em tom de ataque só dificultará o processo de aceitação por parte deles.[16]
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    Mostre que você ama seus pais e que quer ser transparente. Diga que gostaria que o relacionamento da família fosse honesto e cheio de amor. Demonstre que faz questão de tê-los em sua vida e que o afeto e suporte deles significam muito.[17]

    • Respire fundo e mantenha a calma. Mesmo que você esteja preocupado com a reação, talvez eles o surpreendam e até agradeçam pela honestidade. Mantenha um tom otimista e fale de forma direta: “Eu sou gay”, “Eu sou bissexual”, etc.
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    Seja compreensivo com o choque ou chateação deles. Mesmo os pais mais modernos ficarão tensos com uma notícia assim. Talvez temam por sua segurança, oportunidades e até realização afetiva. Haja o que houver, mostre empatia com os sentimentos deles ao invés de levar para o pessoal.[18]

    • Diga: “Eu sei que é difícil lidar com isso, e vocês têm direito de se sentir assim. Mas é quem eu sou, e eu estou feliz. Não é algo ruim, então não fiquem bravos, nem se culpem. Isso não tem nada a ver com vocês ou com como me criaram”.
    • Mostre a eles que está bem e lembre-os de que a vida é difícil para todo mundo, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.
    • Dê contexto a eles. Diga que as pessoas estão respeitando cada vez mais as diferenças, e caso seu país tenha leis contra homofobia ou a favor do casamento gay, informe-os sobre elas.
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    Dê espaço aos seus pais para absorver a notícia. Em alguns casos, a família já suspeitava e oferece apoio logo de cara. Em outros, a informação pode precisar de meses ou até anos para ser processada. E, infelizmente, há os pais que nunca aceitam. Seja o mais paciente possível e se disponha a tirar todas as dúvidas.

    • Durante esse período, priorize a sua segurança. Talvez o clima fique um pouco pesado e desconfortável, porém, contanto que você não esteja correndo nenhum risco, não precisa chegar ao ponto de sair de casa.
    • Este é um momento em que o apoio dos seus amigos será muito importante. Procure ficar próximo à sua rede de apoio durante a época de conflito com os seus pais.
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    Ofereça conteúdos educacionais que possam quebrar os tabus. Mesmo que haja resistência, seus pais podem aceitar a ideia de aprender mais sobre o tema com o tempo. Procure não usar palavras complicadas; simplesmente ofereça materiais destinados a famílias de indivíduos LGBTQ+.[19]

    • Por exemplo, sugira este livro da Rinna Riesenfeld, uma sexóloga e terapeuta que escreveu a obra para amparar familiares da comunidade queer.
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    Conte aos outros parentes no seu tempo. Quando se assumir para os seus pais, diga que dará a notícia ao resto da família na hora certa, e peça a eles que respeitem a sua privacidade. Não se esqueça: cabe apenas a você a decisão de revelar a sua intimidade às pessoas do seu círculo.[20]

    • Claro, se preferir, pode pedir aos seus pais que contem eles mesmos aos outros familiares. Você é quem manda, então faça o que for deixá-lo mais confortável.
Parte 4

Vivendo em sociedade sem medo

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    Dê prioridade às áreas mais seguras da sua vida. Talvez você deseje que apenas os amigos e familiares mais próximos saibam, sem espalhar a notícia no trabalho ou escola. Não se sinta obrigado a se expor para ninguém, mesmo depois de ter contado para alguns conhecidos.[21]

    • Tudo bem se você não estiver pronto para falar sobre o assunto fora do seu círculo pessoal. Alguns amigos heteros ou LGBTQ+ podem tentar convencê-lo do contrário, mas mostre a eles que só você sabe o que será melhor.
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    Considere o perfil dos espaços de convivência antes de se assumir. Alguns lugares são mais conservadores do que outros, então é importante ter esse discernimento. Se a cultura local for mais aberta, talvez não seja um grande problema contar aos seus vizinhos, colegas de trabalho ou amigos da escola. Porém, caso presencie atitudes homofóbicas e transfóbicas com frequência, priorize a sua segurança nesse momento.[22]

    • Não ache que é sua obrigação mudar o paradigma se o preconceito ainda for grande na sociedade em que vive. As pessoas definitivamente precisam aprender a tratar os outros com mais respeito e dignidade, mas isso não significa que você deva se colocar em risco.[23]
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    Conheça as leis anti-homofobia do seu país e a política da sua empresa sobre o assunto. Antes de se expor no trabalho, é importante ter certeza de que estará protegido contra qualquer discriminação. Sem leis ou diretrizes específicas, você corre o risco até de ser demitido.[24]

    • Além disso, leve em consideração o seu ambiente de trabalho. As pessoas costumam fazer piadas ofensivas? A equipe tem intimidade entre si? Caso tenha algum colega assumido, seria uma boa pedir conselhos.
    • Se viver abertamente for algo muito importante para você, não é preciso fazer uma grande cena. Simplesmente leve o seu parceiro a um evento da empresa, por exemplo.
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    Considere se assumir nas redes sociais. É uma opção mais fácil do que contar milhões de vezes a mesma coisa. Faça uma postagem, mude a sua opção de interesse afetivo ou deixe que as pessoas concluam isso pelo conteúdo do seu perfil.[25]

    • Só você pode decidir a melhor forma de dar a notícia, mas seus amigos e familiares com certeza prefeririam ouvir algo assim pessoalmente.
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    Passe mais tempo com pessoas compreensivas e otimistas. Não é que você precise se afastar de todos os seus amigos héteros quando se assumir, mas tente se aproximar mais dos seus conhecidos LGBTQ+. Compartilhar a vida com quem já passou pelo mesmo é uma ótima maneira de construir mais confiança e resistência.[26]

    • Se não tiver amigos queers, procure uma ONG ou algum outro jeito de se conectar com a comunidade LGBTQ+. Talvez até haja um grupo no seu próprio trabalho ou escola.
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    Não deixe o preconceito afetar a sua autoestima. Quem sabe hoje você esteja em um meio acolhedor e aberto, mas com certeza vai se deparar com a discriminação ao longo da vida. Se ouvir algum comentário maldoso, não perca o seu tempo e energia brigando com pessoas desse tipo.[27]

    • Não questione o seu valor. Está fora do nosso controle o que os outros fazem, pensam ou dizem, mas podemos cuidar das nossas reações. Não importa o que aconteça, tenha amor e respeito por si mesmo.
    • Quando estiver triste ou frustrado, converse com um amigo compreensivo.
    • Se alguém desinformado quiser o seu bem, talvez esteja disposto a aprender contigo. Tente falar sobre o assunto e mostrar as coisas da sua perspectiva.

Dicas

  • Lembre-se: você não é obrigado a contar a verdade para ninguém até estar seguro e confortável com isso. Não tem jeito certo ou errado, por isso, siga seu coração e se assuma da maneira que achar melhor.
  • Um terapeuta favorável à causa LGBTQ+ ajudaria muito em todo o processo, ainda mais se algum ente querido estiver disposto a ir com você e expandir suas visões.
  • Se achar que pode travar na hora de se assumir, passe para o papel o que tem a dizer ou pratique a conversa no espelho (claro, quando estiver sozinho).
  • Caso prefira se assumir nas redes sociais, faça algo simples mas que transmita a sua mensagem, como mudar a foto de capa do perfil para um arco-íris.
  • Converse com outros indivíduos queers já assumidos e peça conselhos.
  • Se alguém implicar com a sua sexualidade ou identidade de gênero, saiba que não há nada de errado com você. Ser gay, bi, trans e queer, no geral, não é uma escolha, mas a homofobia sim, e ela fala sobre o caráter de quem a espalha.

PT WikiHow


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