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O Ministério das Finanças do Gana apela ao Presidente para que não ratifique a lei anti-gay porque isso poderia levar à perda de apoio financeiro significativo do Banco Mundial, estimado em 3,8 mil milhões de dólares durante os próximos cinco a seis anos. Este financiamento é crucial para o desenvolvimento e a economia do Gana, e o Ministério alerta que a aprovação do projecto de lei poderá ter consequências financeiras negativas para o país.
O projeto de lei anti-gay no Gana teve origem em políticos ganenses, grupos conservadores civis e religiosos e membros privados do parlamento que introduziram uma nova legislação abrangente para criminalizar as pessoas LGBTQ+, grupos de defesa e aliados. O projeto de lei visa endurecer as leis contra a comunidade LGBTQ+, criminalizando a identidade, os relacionamentos, a defesa e o financiamento LGBTQ+. Enfrentou críticas da comunidade internacional e dos defensores dos direitos LGBTQIA+ pelas suas medidas duras, incluindo pena de prisão até dez anos para os defensores LGBTQ+ e três anos para aqueles que se identificam como LGBTQ+.
O projecto de lei foi condenado como uma violação dos direitos humanos por organizações como a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, e suscitou receios de um aumento da discriminação e da violência contra as minorias sexuais no Gana.