Aumenta a proporção de identificação com a comunidade LGBTQIA+ na Geração Z, revela pesquisa

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Portugal lidera a tolerância em relação à comunidade LGBTQIA+, revela relatório

Portugal está no topo das estatísticas de tolerância em relação à comunidade LGBTQIA+, de acordo com o relatório LGBTQIA+ Pride 2023, elaborado pela IPSOS. O estudo aponta que 84% da população concorda que as pessoas transgênero devem ser protegidas contra discriminação no emprego e na habitação. No entanto, apesar do apoio da maioria, Portugal ainda registra altos níveis de discriminação, ultrapassando os 80%, juntamente com a Colômbia e o Peru. Em contrapartida, Suíça, Japão e Alemanha apresentam os valores mais baixos de discriminação.

O relatório também revela que 9% dos adultos se identificam como LGBTQIA+, confirmando a crescente tendência de visibilidade dessa comunidade. A proporção varia de acordo com as gerações, países e regiões em que vivem. Os entrevistados da Geração Z têm o dobro de chances de se identificarem como bissexuais, pansexuais/omnissexuais ou assexuais em comparação com os Millennials. Em comparação com a Geração X e os Baby Boomers, essa proporção aumenta para quatro vezes.

No que diz respeito aos cuidados de afirmação de gênero para adolescentes transgênero, a maioria concorda que eles devem ser permitidos com o consentimento dos pais. No entanto, outras opções, como cobertura dos custos da transição de gênero pelo seguro de saúde, uso de banheiros de acordo com a identidade de gênero e emissão de documentos com opções além de “masculino” e “feminino”, apresentam resultados mais moderados.

Relatório mostra apoio à saúde transgênero e luta contra discriminação

O relatório LGBTQIA+ Pride 2023 revela que a maioria dos entrevistados concorda com a possibilidade de adolescentes transgênero receberem cuidados de afirmação de gênero com o consentimento dos pais. No entanto, outras opções em análise, como cobertura dos custos da transição de gênero pelo seguro de saúde, uso de banheiros de acordo com a identidade de gênero e emissão de documentos com opções além de “masculino” e “feminino”, apresentam resultados mais moderados.

No conjunto dos países analisados no estudo, a maioria dos entrevistados (67%) acredita que as pessoas transgênero são vítimas de discriminação. Esse reconhecimento vem acompanhado do apoio à proteção dessa minoria contra discriminação no emprego, habitação e acesso a restaurantes e lojas, com cerca de 80% dos entrevistados concordando com essa necessidade.

O apoio a medidas pró-transgênero é mais elevado na Tailândia, Itália, Espanha e em toda a América Latina, enquanto países como Coreia do Sul, Europa de Leste, Grã-Bretanha e Estados Unidos apresentam uma atitude menos favorável. Em geral, as mulheres têm uma postura mais favorável e tolerante em relação a todos os aspectos abordados no estudo, em comparação com os homens. Os jovens adultos são a faixa etária mais tolerante.

 

Maior visibilidade, mas desafios persistem na luta contra a discriminação LGBTQIA+

Segundo uma pesquisa abrangendo 30 países, a visibilidade da comunidade LGBTQIA+ tem aumentado, mas ainda há obstáculos significativos a serem superados. O estudo revela que 3% dos adultos se identificam como lésbicas ou gays, 4% como bissexuais, 1% como pansexuais ou omnissexuais, e 1% como assexuais. Em relação a Portugal, 3% dos entrevistados se caracterizam como bissexuais e 2% como lésbicas, gays ou homossexuais, enquanto apenas 1% se identifica como pansexual ou assexual.

Em média, nos 30 países pesquisados, 56% concordam que casais do mesmo sexo devem ter o direito de se casar legalmente. Outros 16% são favoráveis a algum tipo de reconhecimento legal, mas não ao casamento, e 14% negam a possibilidade de casais do mesmo sexo se casarem ou terem qualquer forma de reconhecimento.

Portugal e Países Baixos lideram a lista de países com maior apoio ao casamento legal entre pessoas do mesmo sexo, com 80% de aprovação. Nos 20 países onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legal, o nível de apoio varia de 49% a 80%.

Globalmente, 65% dos entrevistados concordam que casais do mesmo sexo são tão capazes de criar filhos quanto outros casais. Mais uma vez, Portugal se destaca, com 77% dos entrevistados concordando ou concordando fortemente com o direito à adoção, e 79% acreditando nas habilidades parentais de casais do mesmo sexo.

Embora haja avanços notáveis em relação à aceitação e reconhecimento dos direitos LGBTQIA+, é evidente que ainda há trabalho a ser feito para alcançar uma sociedade verdadeiramente inclusiva e livre de discriminação.

Tenha acesso ao relatório aqui.

Com Informações Lider Magazine.sapo.pt


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