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Atirador de boate LGBTQ recebe sentença de prisão perpétua nos EUA
O autor do atentado que resultou na morte de cinco pessoas em uma casa noturna LGBTQ no Colorado, Estados Unidos, foi condenado à prisão perpétua. Anderson Lee Aldrich, de 23 anos, admitiu a culpa pelos homicídios, tentativas de homicídio e duas acusações de crime motivado por preconceito.
A sentença, que não inclui possibilidade de liberdade condicional, foi resultado de um acordo judicial feito com os promotores estaduais para evitar um processo longo e doloroso para os familiares das vítimas e sobreviventes do atentado.
Durante o julgamento, o juiz Michael McHenry dirigiu-se ao atirador, destacando o caráter odioso e motivado pelo preconceito de seus atos. Ele ressaltou que o ataque foi direcionado a um grupo de pessoas simplesmente por sua existência e condenou a maldade proveniente da ignorância e do medo.
Antecedentes
O ataque foi cometido por Aldrich cerca de um ano após sua prisão por ameaçar seus próprios avós, possuir armas e fazer juramentos de se tornar um “assassino em massa”.
Atirador de boate LGBTQ é condenado à prisão perpétua nos EUA após atentado
Após se declarar culpado pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio, o autor do atentado em uma casa noturna LGBTQ no Colorado, Anderson Lee Aldrich, foi sentenciado à prisão perpétua. A denúncia inicialmente arquivada devido à falta de cooperação da mãe e avós de Aldrich em prestar depoimento e colaborar com a promotoria.
Mesmo após ter parte de seu arsenal apreendido pelas autoridades, Aldrich continuou a estocar armas. Em 19 de novembro de 2022, ele invadiu o Club Q, uma casa noturna LGBTQ em Colorado Springs, e abriu fogo contra o público usando um rifle semiautomático. O ataque resultou na morte de cinco pessoas e deixou outras 25 feridas, sendo interrompido apenas quando Aldrich foi detido por um frequentador do local.
O atentado ocorreu durante a celebração do Dia Internacional da Memória Transgênero, uma data dedicada à lembrança das vidas trans perdidas para a violência transfóbica. O Club Q, conhecido como um porto seguro para a comunidade LGBTQ, foi abalado por esse terrível episódio.
Esse ataque se soma a uma triste história de ataques a estabelecimentos LGBTQ nos Estados Unidos, sendo um dos mais mortais o ocorrido em 2016 na boate Pulse, em Orlando, Flórida, que resultou na morte de 49 pessoas.
Com Informações ISTOÉ