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Atualmente, na Itália, o governo de extrema direita liderado por Giorgia Meloni está tentando restringir os direitos parentais desses casais.
A adoção por casais do mesmo sexo é legal em 36 países, o que corresponde a menos de 20% dos 193 Estados membros da ONU, de acordo com a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (Ilga).
Existem dois tipos de adoção reconhecidos pela Ilga: a adoção conjunta, em que ambos os membros do casal são considerados pais da criança, e a adoção por parte do “segundo progenitor”, que não tem parentesco biológico com a criança. Esse tipo de adoção geralmente é aplicado em casos de reprodução assistida.
A maioria dos países que permitem a adoção homoparental também legalizaram o casamento ou a união civil entre pessoas do mesmo sexo. A Europa foi pioneira nesse sentido, com os Países Baixos sendo o primeiro país a permitir a adoção de crianças por casais do mesmo sexo em 2001. Desde então, outros 22 países europeus seguiram o exemplo.
No continente americano, nove países autorizam a adoção homoparental, incluindo Canadá, Estados Unidos, Uruguai, Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile e Cuba.
Em outras regiões, como África, Ásia e Oriente Médio, a adoção homoparental é menos comum, mas alguns países fizeram avanços nesse sentido. A África do Sul autorizou a adoção por casais do mesmo sexo no início dos anos 2000, enquanto Israel permite a adoção conjunta desde 2008. Taiwan também legalizou a adoção por casais do mesmo sexo em 2023, acompanhando a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2019.
A questão da barriga de aluguel também é complexa e varia de país para país. Poucas nações permitem explicitamente que casais do mesmo sexo recorram à barriga de aluguel, geralmente em uma base altruísta, ou seja, sem compensação financeira envolvida. Alguns dos países que permitem incluem África do Sul, Israel e Cuba.
Com Informações GZH