A incrível história de Sylvia Rivera, ativista transgênero latina: ‘Eu acredito no poder gay’

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Ao lado de Marsha P. Johnson, a revolucionária lutou pelos direitos LGBTQIA+ durante as rebeliões de Stonewall

Victória Gearini | @victoriagearini

Nascida em 2 de julho de 1951, em Nova York, Sylvia Rivera foi uma grande ativista trans latina, que lutou ao lado de Marsha P. Johnsonpela libertação gay e pelos direitos dos transgêneros.

Considerada uma das pioneiras pela luta LGBTQIA+, Rivera teve uma infância muito difícil. Quando tinha apenas três anos sua mãe cometeu suicídio. Já o seu pai nunca esteve presente.

Criada pela avó, a garota sempre foi fascinada por maquiagens e roupas fenotipicamente atreladas ao sexo feminino. Contudo, constantemente era espancada por isso, motivo que a levou a fugir de casa com apenas 11 anos.

Nas ruas de Nova York, a futura ativista foi levada a prostituição. Todavia, sua vida passou por um momento importante quando conheceu Marsha P. Johnson, em 1963.

A luta pelos direitos LGBTQIA+

Conforme relembrado pela Vogue, Johnson era vista por Rivera como uma mãe e ela enxergava a amiga como uma espécie de heroína. Juntas, elas se tornaram peças centrais na luta pelas causas LGBTQIA+, à frente da Revolta de Stonewall.

No dia 28 de junho de 1969, o bar LGBT Stonewall Inn, localizado no bairro Greenwich Village foi invadido por policiais que reprimiram brutalmente as pessoas presentes no local.

Na ocasião, a ativista latina e outras pessoas resistiram à prisão e, ao lado da amiga, Rivera liderou intensos protestos contra a invasão.

“Antes dos direitos dos homossexuais, antes do Stonewall, eu estava envolvido no movimento de libertação negra, o movimento pela paz (…) Eu senti que tinha tempo e sabia que tinha que fazer algo. Meu sangue revolucionário estava voltando naquela época. Eu estava envolvido nisso”, disse ela numa entrevista em 1989, conforme a Vogue.

Os anos seguintes

Embora durante a década de 1970 tenham surgido às primeiras paradas do Orgulho LGBT, muitas pessoas não aceitavam a participação de transexuais. Sylvia Rivera, por sua vez, em 1973, decidiu participar mesmo assim da marcha. Contudo, quando pegou o microfone e discursou à multidão foi hostilizada pelo público.

“Se não fosse pela drag queen, não haveria movimento de libertação gay. Somos a linha de frente”, disse a ativista na época, segundo a Vogue.

Sylvia Rivera durante discurso na parada do Orgulho LGBT / Crédito: Divulgação / Youtube / VARIETY SHOW

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