A especulação sobre a sexualidade de Taylor Swift  no New York Times causa polêmica

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Revolta entre os fãs e críticas surgiram após a publicação de um artigo de opinião no New York Times, sugerindo que Taylor Swift poderia ser lésbica ou bissexual, sem apresentar qualquer evidência ou confirmação por parte da cantora ou de seus representantes.

O texto, assinado por Anna Marks, uma das editoras da seção de Opinião do jornal, provocou perplexidade ao insinuar que assumir sua sexualidade seria prejudicial comercialmente. Com aproximadamente 500 palavras, Marks lista referências diretas de Taylor Swift em relação à causa LGBT, bem como supostos sinais indiretos que ela interpreta como uma possível relutância da cantora em se assumir como lésbica, semelhante às teorias da conspiração propagadas nas redes sociais.

Taylor Swift, que já teve relacionamentos com homens famosos no passado e atualmente está envolvida com o jogador de basquete Travis Kelce, tem compartilhado seu desconforto com as sugestões de que ela esteja namorando alguém. Em resposta a essas especulações, ela tem sido vista frequentemente em público com amigas.

O artigo, intitulado “Olha o que fizemos Taylor Swift fazer”, contendo cinco mil palavras, foi recebido com indignação e perplexidade, uma vez que não é comum um jornal sério como o New York Times se envolver em especulações sobre a vida pessoal de celebridades, papel geralmente atribuído a tabloides sensacionalistas.

“Seria realmente melhor esperar para falar sobre isso por 50, 60, 70 anos, até que a Sra. Swift sussurre a história de sua vida para um biógrafo?”

No texto, a autora aborda vários aspectos da vida e carreira de Taylor Swift, concluindo que as pistas encontradas, chamadas de “grampos caídos”, podem não ter sentido isoladamente, mas quando combinadas são como o desenrolar do coque de uma bailarina após uma longa apresentação.

É importante ressaltar que Taylor Swift é uma defensora aberta da causa LGBTQ, especialmente em um momento em que os Estados Unidos enfrentam uma onda conservadora e moralista, resultando em leis discriminatórias contra pessoas não heterossexuais.

No entanto, a própria autora do artigo menciona uma ocasião em 2019, na qual a cantora afirmou não ser homossexual, embora no final sugira que essa declaração poderia ser atribuída ao fato de Taylor não ter “saído do armário”.

Taylor Swift capa da Vogue

“Então a Vogue divulgou uma entrevista com a Sra. Swift que foi realizada no início de junho. Ao discutir suas motivações para lançar “You Need to Calm Down”, Swift disse:

“Os direitos estão sendo retirados de basicamente todos que não são homens cis brancos e heterossexuais”. 

Ela continuou: “Até recentemente, não percebi que poderia defender uma comunidade da qual não faço parte”.

Essa declaração sugere que a Sra. Swift não se considerava, no início de junho, parte da comunidade LGBTQ; não esclarece se isso é porque ela era uma aliada heterossexual ou porque estava presa nos recessos sombrios e solitários do armário.”

Além disso, Anna Marks fez uma comparação entre as coreografias de Taylor Swift durante a turnê Eras e a suposta homenagem à coreógrafa lésbica Loie Fuller, sem ter qualquer fundamento para essa afirmação.

Marks também destacou o fato de Taylor Swift ter lançado um vídeo no Dia da Visibilidade Lésbica, no qual ela aparece dançando em uma parada do Orgulho LGBT e recusando uma proposta de casamento de um homem em troca de um gato de estimação. No entanto, é importante ressaltar que essas interpretações são meras especulações, sem evidências concretas para respaldá-las.

No artigo do New York Times, a autora faz associações entre os looks de Taylor Swift e a possibilidade de ela ser lésbica ou bissexual.

“Às vezes, a Sra. Swift se comunica por meio de escolhas explícitas de cabelo, das cores da bandeira do orgulho bissexual ou de um motivo recorrente de vestidos de arco-íris.

Ela frequentemente se descreve como presa em armários de vidro ou, bem…em armários normais.”

Em sua conclusão, Anna Marks afirma que todos esses aspectos combinados na imagem de Taylor Swift parecem sugerir às pessoas queer que ela também faz parte dessa comunidade.

Embora Taylor Swift ou sua equipe não tenham se pronunciado oficialmente sobre o assunto, um representante anônimo de sua equipe compartilhou com a CNN que parece não haver limites para o que os jornalistas escrevem sobre ela, independentemente de ser invasivo, falso ou inapropriado.

Apesar das críticas recebidas, o artigo permanece no site do New York Times, que não fez um comentário direto sobre o conteúdo em si. Enquanto isso, alguns leitores expressaram suas opiniões negativas nas redes sociais e até decidiram cancelar suas assinaturas.

Com Informações MidiaTalks


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