Tocantins é o único estado do Norte a participar do Pré-Enuds

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Autor(a): Wákila Mesquita

Tocantins participou nos dias 25, 26 e 27, em Goiânia, do 1º Pré-Enuds 2007. O pré-encontro visa organizar o Enuds- Encontro Nacional de Universitários Sobre Diversidade Sexual que terá sua quinta edição no próximo ano em Goiânia. O Enuds foi criado em 2003 em resposta a discriminação sofrida por estudantes lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros no Congresso da União Estadual dos Estudantes de São Paulo, UEE-SP, à época presidida pelo atual presidente da União Nacional dos Estudantes, UNE, Gustavo Peta.

Desde 2003 foram organizados quatro Enuds. Nos encontros os acadêmicos debatem e apresentam trabalhos e pesquisas sobre diversidade sexual. Nesse pré-encontro foram definidas a data do próximo encontro que será em Goiânia, 11 a 14 de outubro de 2007. Tendo como tema, \’Militância e Academia: Ressignificando Práticas e Conceitos Para a Subversão da Heteronormatividade\’. Os valores e as datas de incrições dos trabalhos devem ser definidos no final de março no 2º Pré-Enuds previsto para São Paulo.

O Tocantins participou através do grupo de organização do Núcleo de Combate a Discriminação da UFT, Tear, e contou com o apoio do Grupo Ipê Amarelo de Luta e Conscientização Pela Livre Orientação Sexual, Giama. Participaram representando o Tocantins os estudantes gay e lésbica Wákila Mesquita e Dani Braga, ambos do curso de comunicação social da UFT.

De acordo com Dani Braga é importante que o Tocantins participe pois as pesquisas nessa área ainda são insignificantes e porque o Estado está mais próximos das regiões que tradicionalmente realizam o evento o que permite ao Tocantins puxar a entrada da região norte nessas pesquisas.

Os estudantes se queixaram que não contaram com nenhum apoio do governo para a participação do Tocantins. \”Precisamos ir de carona. Para a viagem de volta e diárias contamos com o apoio do Giama\” diz Braga. A estudante acusa a Prefeitura e o Estado de irem para a imprensa divulgar programas que não existem. Segundo Braga a prefeitura lançou o programa Palmas Sem Homofobia que não funciona. \”A única ação da prefeitura no combate a homofobia foi a doação de um trio elétrico para Parada LGBTTT. Isso é muito pouco para o segundo Estado em violência contra homossexuais\”. O governo do Estado também iniciou as discussões sobre o combate a homofobia mas não avançou em nada.

Para o estudante Wákila Mesquita, a falta de participação do governo demonstra que o Estado e a Prefeitura não tem se empenhado no cumprimento das suas funções. Segundo Mesquita no governo Raul Filho houve um avanço em relação ao governo anterior que, na visão do estudante era abertamente homofóbico, mas esse avanço foi apenas simbólico.

Fonte: A Notícia


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