Titi Müller arrecada R$ 20 mil para ONG LGBTQ: “Não fiz mais do que minha obrigação”

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Marcela De Mingo

Titi Müller decidiu fazer algo diferente para o seu casamento com o músico Tomas Bertoni. O casal optou por trocar os presentes da festa por doações para a Casa 1 por meio de uma vaquinha online.

“A ideia da Vakinha surgiu no mesmo dia que a gente decidiu fazer a festa, que a gente pensou nas coisas principais de uma festa de casamento”, explica para o Yahoo Vida e Estilo. “Como ia ser, a vibe que ia ter, quantas pessoas a gente ia chamar, e a gente sempre pensou em fazer uma coisa super intimista, além dos presentes”.

A apresentadora explica que, para os noivos, nunca fez sentido pedir presentes para os convidados. Primeiro, porque já moram juntos há dois anos, em um apartamento inteiro montado. “E, no momento que a gente tá vivendo, se a gente tem uma visibilidade maior, se tem um mote que é uma festa de casamento, usar essa oportunidade para reverter para pessoas que realmente tão precisando. E não fazia sentido a gente ganhar um monte de air fryer ou jogos de lençol quando a Casa 1 precisa tão mais que a gente”.

Para quem não conhece, a Casa 1 é um espaço de cultura e acolhimento LGBT, que fica no bairro da Bela Vista, em São Paulo, e une uma série de atividades e funções. Todas elas, claro, são voltadas para ajudar pessoas dessa comunidade.

Por lá, pessoas gays, lésbicas, bi e trans podem encontrar um lugar para dormir na república, fazer sessões de terapia gratuitamente na clínica social ou fazer aulas e workshops no centro cultural.

Titi conhece pessoalmente o fundador da Casa 1, Iran Giusti. “Eu fiquei muito inspirada e orgulhosa pelo meu amigo quando ele decidiu e anunciou que abriram um espaço de acolhimento LGBT. A Casa foi virando um espaço muito maior e amplo e complexo. E os tempos foram ficando mais difíceis e ele foi resistindo bravamente”, disse. “Eu pensei em formas de ajudar a casa além da benfeitoria que eu já venho fazendo”.

Mesmo também ajudando outras organizações ao longo do tempo, Titi explica que pensou logo na casa para a ideia da Vakinha. “Apesar de sermos um casal hétero, é uma causa que me toca profundamente, desde a infância, eu sempre tive amigos LGBT, sempre abracei muito essa causa e sou muito grata a tudo o que a comunidade me trouxe”.

A boa notícia é que, desde que a Vakinha começou no dia 12 de setembro deste ano, já passou, em muito, o valor inicial estipulado pelo casal. Num primeiro momento, Titi e Tomas colocaram a meta em R$ 5 mil. Depois, subiram para R$ 10. Até o momento em que esse texto foi escrito, o valor arrecadado já passava dos R$ 20.400 – e esta quarta-feira (25) marca o último dia para doações.

“Foi exponencial do que a gente imaginou de início, e óbvio que o que vier vem bem. Esse valor ainda é pequeno em relação ao custos da casa. E eu fiquei bem grata mesmo. Todo mundo que doou merece um quentinho no coração agora, sinta-se abraçados por mim e o meu muito obrigada”, comenta.

Para ela, a ideia é que as pessoas se sintam inspiradas pela atitude. “A gente, que é privilegiado, não faz mais do que a obrigação. Eu vejo esses casamentos super expostos e… Bora fazer uma parada massa para uma galera que realmente precisa! Cada um faz o que quiser com o casamento, mas espero que venham outras ações como essa”, incentiva.

Vida estilo


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