Taylor Swift aborda leis prejudiciais à comunidade LGBT em sua turnê que chegará ao Brasil

A cantora interrompeu o espetáculo para homenagear a comunidade LGBTQIA+ e expressar sua gratidão pelo apoio contínuo que recebe.

“Esta noite, ao olhar para todos vocês, vejo indivíduos incríveis vivendo autenticamente e de maneira deslumbrante. Este é um espaço seguro para todos vocês. Um espaço para celebrar”, compartilhou em 2 de junho, enquanto era aplaudida calorosamente pela multidão. “Uma das coisas que me enche de orgulho é estar aqui com vocês, testemunhando sua interação amorosa, cuidadosa e afetuosa”, acrescentou.

Taylor, que uniu várias personalidades e ícones LGBTQIA+ no videoclipe de “You Need to Calm Down”, lançado em 2019, expressou seu desejo de que todos os lugares nos Estados Unidos fossem tão inclusivos quanto seus shows. “Vocês estão cantando cada palavra dessa música [‘You Need to Calm Down’]. Existe tanta solidariedade, apoio mútuo e aceitação aqui, além de paz e segurança. Eu desejo que todo espaço pudesse ser um lugar seguro e bonito para as pessoas da comunidade LGBTQIA+”, afirmou.

A seguir, a artista aproveitou o momento para criticar as recentes leis anti-LGBTQIA+ nos Estados Unidos, onde vários projetos têm sido aprovados, com foco especial na população transgênera e nas drag queens.

Recentemente e nos anos anteriores, testemunhamos uma série de projetos de lei prejudiciais que colocam em perigo os membros das comunidades LGBTQ+ e queer. Isso gera sofrimento para todos, incluindo aliados e todas as pessoas ligadas a essas comunidades”, declarou Taylor. Além disso, ela destacou a importância de examinar atentamente os candidatos nas eleições primárias de meio de mandato (“midterms”), que ocorrem a cada dois anos e determinam os representantes para a Câmara e o Senado nos Estados Unidos. Ela questionou: “Eles realmente defendem os direitos? São aliados genuínos? São defensores da igualdade?”.

Esta não é a primeira vez que Taylor Swift se posiciona sobre questões políticas e seu impacto na comunidade LGBTQIA+. A cantora, anteriormente criticada por não se manifestar sobre esses assuntos, adotou uma postura mais ativa em 2018, quando expressou publicamente sua oposição a Marsha Blackburn, candidata republicana ao Senado na época, que era contrária ao Equality Act, uma emenda ao Ato dos Direitos Civis destinada a proibir a discriminação com base na identidade de gênero ou orientação sexual.

No documentário “Miss Americana” (2019), Taylor Swift afirmou: “Não consigo mais tolerar os comerciais dela [Blackburn] que tentam disfarçar essas políticas como ‘Valores Cristãos do Tennessee’. Eu moro no Tennessee. Sou cristã. Isso não é o que nós defendemos”.

Com Informações Revista Híbrida