Por que as pessoas mudam?

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por Maria Silvia Orlovas[email protected]

A mudança é algo bom e natural em nossa vida. Mas por que as pessoas mudam quando se casam, quando se estabelecem num emprego, quando se sentem seguras num caminho, ou quando sofrem? Por que as pessoas mudam para pior?

Por que deixam de investir em crescimento e luz nos relacionamentos. Por que ficam estagnadas em momentos de sofrimento deixando de ser quem um dia foram, ou prometeram ser?

Bom, acho que a maioria das pessoas concorda que estabelecer uma conduta positiva na vida não é fácil para ninguém porque não faltam situações de stress e contrariedade para todos nós. Se não é uma doença, ou falta de amor ou dinheiro, será uma incompreensão, um insucesso ou alguma insatisfação pessoal. A vida é assim. Nós fazemos planos e nem sempre esses planos se concretizam. Muita gente por conta da frustração frente àquilo que não dá certo encontra a estagnação.
Será essa a palavra chave?

Para os Mestres, a estagnação é sinônimo de morte, de fim de ciclo e algo que devemos aceitar e mudar, mas sabemos que não é fácil. Sei que muitas vezes a pessoa sabe que o trabalho já deu tudo o que tinha que dar, mas ainda assim se mantém no emprego, pois tem consciência de que não é fácil encontrar outra oportunidade. Porém, nem sempre as coisas acontecem assim. Às vezes vem o desemprego, uma demissão ou uma doença. Então, o que fazer?

Com certeza abrir os horizontes e ver para onde os ventos estão soprando, mas para manter essa consciência elevada somente usando a prática espiritual como suporte. Lidar com a infelicidade é um grande desafio. E neste contexto não perder o viço, o brilho da vida, a crença em dias melhores que enaltecem nossos pensamentos é praticamente uma missão impossível, mas será que não podemos alcançá-la?
Depois que as coisas passam fica simples dizer sim, mas quando ainda o furacão está em andamento não sabemos o que pensar.

Sempre brinco com meus clientes que as pessoas não vêm espontaneamente para a vida espiritual, na verdade despencam para esta caminhada com o empurrãozinho do sofrimento.
Mudar é preciso e saudável. E na caminhada da vida temos que sempre nos manter abertos para as mudanças que acontecerão conosco e com aqueles que caminham junto, afinal estamos aqui para aprender e nos transformar com os fatos da vida. Fechar a cara para situações estressantes e tristes faz parte do processo de aprendizado. O que não deve ser uma justificativa para ficar parado na tristeza. Devemos sempre lembrar que, como ensinam os Mestres a alegria é um intervalo entre duas tristezas… assim subimos e descemos picos e vales de incertezas o tempo todo.

Nilton veio me procurar justamente pedindo auxílio para lidar melhor com a vida. Funcionário público estava acomodado na carreira, levando um casamento de quinze anos por conta dos filhos e sem motivação. Por conta do atual estado da sua vida tomava antidepressivos e perambulava entre crises de depressão.

Por conta de sua freqüência vibratória o que apareceu em vidas passadas foram experiências de frustração, histórias de lutas mal sucedidas e tristezas que nem vale a pena enumerar. Ele estava preso na depressão de suas crenças e tinha medo de mudar, medo de acreditar novamente na vida e se decepcionar com os resultados. O que dizer para alguém que está assim já que o mundo e a vida não oferecem garantias?

Sugeri que Nilton fizesse um exercício de expansão de consciência e aceitasse se abrir, caminhar para o novo mesmo sem saber ao certo o que esperar. Sugeri também que ele participasse de trabalhos de autocura, aprendesse meditar, estudasse mais sobre vida espiritual porque esse tipo de coisa ajuda enfrentar o dia a dia e abre nossos horizontes. No caso dele era muito importante também conviver com outras pessoas fora do seu universo apertado e triste.

Antes de ir embora ele me confidenciou que queria voltar a ser como antes, uma pessoa mais positiva que acreditava na vida e que só agora estava dando conta que ele mesmo se afastara do antigo Nilton. Sugeri então que ele se alegrasse, pois quando tomamos consciência de um fato negativo e nos dispomos mudar de rumo já é meio caminho andado para a solução.
Não sei se o Nilton está realmente disposto modificar seu comportamento, de coração desejo que ele tenha o comprometimento necessário para isso, porque uma mudança exige muito de nós, e sei que isso não é fácil.

Precisamos ter persistência, continuidade e força para não desistir de nossos intentos quando as coisas não dão certo. Nessas horas sempre lembro dos Mestres: “Até uma semente colocar suas ramagens no céu enfrentou muitas camadas de terra, mas como a força vem do seu interior nunca deixou de acreditar que isso fosse possível”.

Você é nosso convidado para conhecer o Grupo de Meditação que Maria Silvia coordena no seu espaço aqui em São Paulo.

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