Organizações que promovem “terapias” de conversão sexual no Brasil: um levantamento revela a realidade.

Um levantamento recente revelou a preocupante presença de organizações que promovem as chamadas “terapias” de conversão sexual no Brasil. Essas práticas, também conhecidas como “cura gay”, têm como objetivo tentar mudar a orientação sexual de uma pessoa, geralmente visando a suposta “reversão” de uma homossexualidade para uma heterossexualidade.

Apesar de amplamente condenadas por entidades médicas e psicológicas ao redor do mundo, essas organizações ainda encontram espaço para operar no Brasil, oferecendo esses tratamentos como uma suposta solução para pessoas LGBTQIA+ que buscam lidar com suas identidades e enfrentar o preconceito social.

Este levantamento destaca a existência dessas organizações e expõe a realidade cruel por trás dessas “terapias”. A prática desses métodos é baseada em concepções errôneas e discriminatórias, sustentadas por preconceitos e estigmatizações enraizadas na sociedade. Além disso, as “terapias” de conversão têm sido associadas a graves consequências psicológicas e emocionais para aqueles que são submetidos a elas, incluindo quadros de depressão, ansiedade, traumas e até mesmo o aumento do risco de suicídio.

É fundamental denunciar e combater ativamente essas organizações que promovem a “cura gay” no Brasil. É preciso fortalecer as leis e direitos que protegem as pessoas LGBTQIA+ contra essas práticas abusivas, bem como disseminar a informação correta sobre identidade de gênero e orientação sexual, promovendo o respeito e a aceitação da diversidade.

Nesse sentido, é importante ressaltar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019, que considerou a “cura gay” inconstitucional e proibiu qualquer forma de tratamento ou terapia que busque a reversão da orientação sexual. No entanto, é necessário um trabalho contínuo de conscientização e ação para que essas práticas sejam definitivamente erradicadas no país.

Devemos criar uma sociedade inclusiva, livre de preconceito e discriminação, onde todas as pessoas sejam respeitadas e acolhidas independentemente de sua orientação sexual. A luta contra as “terapias” de conversão sexual é um passo importante nessa direção.

Com Informações Carta Capital – Clique aqui para conhecer as Organizações