Ong Gay ajuda no planejamento do judiciário baiano

Pela primeira vez na história do Brasil o poder Judiciário convida uma organização não governamental de Gays é ouvida no seu planejamento. O Tribunal de Justiça da Bahia solicitou ao Grupo gay da Bahia-GGB ,nesta semana, via oficio, que participe da elaboração do plano diretor do Poder Juidiciário. Para Marcelo Cerqueira, presidente do GGB \” essa é uma ação importantíssima que deve ser seguida por todo judiciário nacional, tendo em vista que uma das deficiencias deste poder no Brasil é a falta de acesso dos Gays, lésbicas, Bissexuais e transgeneros – GLBTs à justiça\”. Academico de Direito e secretario de Finanças da ABGLT, Léo Mendes sugere as ongs GLBTs que apresentem questões como isonomia de direitos entre servidores hetero e homossexuais nos planos de carreira e cargos e salários; reconhecimento da união estável entre casais de servidores do judiciário do mesmo sexo ;criação de varas especializadas em crimes contra GLBTs;parceria com as Ongs GLBTs na realização de seminarios, simpósios, cursos e outros eventos afins durante as comemorações do dia do orgulho de GLBTs e da visibilidade das lésbicas;advogados da ativa para atender GLBTs pobres e carentes;registro de crimes, processos ,jurisprudencias, e outras ocorrencias judiciais voltadas para GLBTs; Respeito ao nome social de transgeneros ( travestis e transexuais) em todo poder judiciário;direito de uso de vestimentas e uso de banheiro feminino por parte de clientes, advogados,servidores, promotores e juizes transgeneros e participação permanente das ONGs GLBTs na formulação das politicas do Poder Juidicário.