Music Festival termina com política transfóbica

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Traduzido por Aline de Freitas

Depois de 15 anos de controvérsia, mulheres trans são bem vindas \’à terra\’

HART, MICHIGAN – O Michigan Women\’s Music Festivak começou a admitir 
abertamente mulheres trans na semana passada, terminando com sucesso 
uma longa luta de ativistas trans dentro e fora do festival.

\”Ver mulheres trans dentro do festival pela primeira vez me levou às 
lágrimas, disse Sue Ashman, que freqüenta o festival todos os anos. 
\”Isso trouxe de volta minha fé nas comunidades de mulheres\”.

Ashman disse \”Eu tenho amigas que já se comprommeteram a vir e trazer 
outras pela primeira vez no próximo ano.\”

Organizadores do Camp Trans, o protesto anual na rua do lado oposto ao 
festival, dizem que todos os anos ao menos uma mulher trans segue até 
o portão do festival com um grupo de apoiadoras, explica que ela é 
trans, e tenta comprar um ingresso. Nos últimos anos, a bilheteria 
entregava uma cópia impressa de sua política e recusa.

\”Desta vez, a resposta foi, \’dinheiro ou cartão?\’\” disse Jessica 
Snodgrass, uma das organizadoras do Camp Trans e atual freqüentadora 
do festival que passou a última semana buscando por apoio de dentro do 
festival. \”\”Elas disseram que o festival não tem mais qualquer 
política contra a a participação de qualuqer mulher.\”

Ela comprou seu ingresso na quarta-feira e uniu-se a aliadas dentro do 
festival. Outra mulher trans, organizadora do Camp Trans Emilia 
Lombardi, foi ao festival na sexta para ajudar num \’workshop\’ sobre o 
recente fim da política [de exclusão].

\”Este tipo de discussão aconteceu antes dentro do festival,\” disse 
Lombardi. \”Mas pela primeira vez em anos, mulheres trans participam da 
conversação. Umas 50 mulheres dividiram suas idéias sobre o 
significado da inclusão de mulheres trans para o festival e como nós 
podemos seguir adiante.\”

\”Nós não esperávamos mudar a mente de ninguém no \’workshop\’ – mas no 
final não precisamos. O apoio que encontramos foi esmagador.

Ambas mulheres trans disseram que ficaram impressionadas sobre como as 
outras freqüentadoras do festival foram amigaveis e solidárias.

\”Nós gastamos todo o dia dentro do festival, falando com outras 
mulheres sobre como Michigan cresceu para abraçar a diversidade de 
experiências das mulheres,\” disse Lombardi. \”A atitude que o festival 
segue mudou definitvamente desde o início dos anos 90.\”

Com a missão original conquistada, organizadoras dizem que o Camp 
Trans continuará a ser um espaço seguro para pessoas trans e aliadxs 
para construir uma comunidade, trocar idéias, e desenvolver 
estratégias de mudanças. E irão continuar trabalhando juntas com 
trabalhadoras e freqüentadoras do festivak para garantir que mulheres 
trans que participarem no próximo ano encontrem apoio e recursos.

Camp Trans fará uma parceria com um grupo de apoio de dentro do 
festival no próximo ano para estabelecer uma area anti-transfóbica 
dentro do festival. Representantes do Camp Trans e um grupo A de 
trabalhadoras e freqüentadoras, organizadas sob o nome \”The Yellow 
Armbands,\” (pulseira amarela), planeja educar as pessoas sobre 
questões trans e prover apoio para mulheres trans e de diferentes 
constituições de gênero. Frequentadoras do festival vêem usado 
pulseiras amarelas nos últimos três anos como um símbolo de 
solidariedade pró-trans.

Tanto Camp Trans e apoiadoras do festival dizem que estão 
entusiasmadas em trabalhar juntas para receber mulheres trans e apoiar 
um espaço de mulheres pró inclusão trans.

\”Isto não é sobre uma vitória,\” diz Snodgrass. \”Isto é sobre fazer 
nossas comunidades um todo novamente. A política dividia as pessoas 
umas contra as outras enquanto poderiam estar lutando do mesmo lado. 
Nós queremos ser parte deste processo de cura.\”

Camp Trans (camp-trans.org) é um esforço para acabar com a 
discriminação contra mulheres trans dentro das comunidades de 
mulheres. Por 14 anos, Cam Trans têm sido um espaço para pessoas trans 
e aliadxs para protestar contra a política, construir uma comunidade, 
e desenvolver estratégias de mudança.

CONTEXTO

A política do festival contra mulheres trans foi imposta pela primeira 
vez em 1991, quando seguranças do festival expulsaram Nancy Burkholder 
dos gramados do festival.

Como o maior festival de mulheres do tipo, e como um dos poucos que 
permanecia com eventos de mulheres para abertamente discriminar 
mulheres trans, o festival foi bem conhecido por usa política, o que 
resultava em muitas críticas de ativistas trans e freqüentadoras do 
festival. Dois anos atrás, um grupo de freqüentadoras abriram uma 
faixa de 25 pés contra a política de exclusão durante o ato de abertura.

http://transfeminismo.sarava.org/node/14

Artigo Original:
http://camptrans.squarespace.com/


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