Jerusalém é obrigada a ajudar organizaçao gay

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Agência EFE

Jerusalém, 29 mai (EFE).- O Tribunal do Distrito de Jerusalém, presidido pela juíza Judith Tsur, obrigou o município, governado por um prefeito da comunidade ortodoxa, Uri Lupoliansky, a ajudar os homossexuais.

A organização beneficiada pela decisão chama-se Casa Aberta, centro de encontro para gays, lésbicas e transexuais onde são oferecidos serviços sociais e até mesmo religiosos.

A diretora do centro, Noah Satat, informou hoje sobre a decisão do tribunal, que condenou a rejeição do município a ajudar economicamente a Casa Aberta – ao contrário do que faz com outros centros com as mesmas características – por \’critérios que atentam contra a igualdade, a tolerância e o pluralismo\’.

Para combater esse \’ato de discriminação\’, disse Satat, a juíza ordenou que a Prefeitura ofereça à Casa Aberta o montante de 350.000 shekels (US$ 70.000).

Segundo a diretora, a associação até agora era sustentada por doações de americanos e pelo pagamento das contribuições de seus cerca de 200 filiados.

Em declarações à radio pública, Satat disse que \’a maioria das pessoas que utilizam nossos serviços é justamente de judeus ortodoxos. Por isso o prefeito Lupoliansky teria que nos levar em conta ao distribuir a ajuda municipal\’.

Centenas de homossexuais, lésbicas e transexuais, acrescentou, vão habitualmente à Casa, entre eles judeus e palestinos das comunidades muçulmana e cristã, religiosos e laicos.

A entidade que os reúne em Israel está organizando para agosto a \’Parada Internacional do Orgulho Gay\’, vista como uma provocação por representantes das três religiões monoteístas para as quais Jerusalém é uma Cidade Santa.

Os homossexuais já tinham planos de realizar no ano passado a parada, apoiada pelo comércio e pelos hotéis, pois calcula-se que dezenas de milhares de turistas visitem o país para participar do evento.

Mas a parada foi cancelada porque coincidiu com a operação de evacuação dos assentamentos judaicos na Faixa de Gaza, que concentrou grande parte dos policiais de Jerusalém.

Em um desfile de homossexuais da cidade, há dois anos, um extremista da comunidade ortodoxa atacou e feriu com arma branca três dos participantes.


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