EUA têm 1º atleta de hóquei no gelo a se assumir homossexual

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Norte-americano foi contratado pelo Nashville Predators, do Tennessee, e disputará a NHL, liga que reúne equipes dos Estados Unidos e Canadá.

Rafael Sant’Anna

Depois que Carl Nassib, do Las Vegas Raiders, se tornou o primeiro atleta da Liga de Futebol Americano dos Estados Unidos (NFL) a se assumir gay publicamente, Luke Prokop, jogador de hóquei de gelo do Nashville Predators, tomou a mesma decisão nesta semana.

“Eu não poderia estar mais feliz com minha decisão de me assumir”, disse Prokop, que assinou seu contrato com a equipe do estado do Tennessee no final do ano passado. “Eu acredito que viver minha vida autêntica vai me permitir trazer meu ‘inteiro eu’ ao time e melhorar minhas chances de realizar meus sonhos.”

Em mensagem no Twitter, o jogador ainda disse que sonhou em ser jogador da Liga Nacional de Hóquei de Gelo (NHL, na sigla em inglês), que possui times norte-americanos e canadenses, desde cedo. “Eu espero que, compartilhando quem eu sou, eu possa ajudar outras pessoas a verem que gays são bem-vindos na comunidade do hóquei de gelo.”

Prokop disse que, apesar de ser novo na comunidade, ele está animado para aprender sobre “as pessoas fortes e resilientes que vieram antes de mim e criaram o caminho para que eu pudesse estar mais confortável hoje”.

Em 2017, o offensive tackle da Universidade de Kansas State, Scott Frantz, se assumiu gay publicamente e compartilhou que seus companheiros (que já sabiam da notícia) receberam bem a sua revelação, mostrando que a igualdade é um assunto cada vez mais presente nos vestiários. Segundo o site Out, 28 jogadores de futebol americano se assumiram como membros da comunidade LGBTQIA+.

Quanto ao hóquei de gelo, a mudança de cultura vem acontecendo aos poucos. O ex-jogador de hóquei Brock McGillis comentou a prevalência da homofobia no esporte. McGillis se assumiu gay há cinco anos e, sem explicação, foi expulso da associação onde era treinador. Enquanto isso, dois jogadores famosos da NHL foram pegos durante a parada dos esportes pela pandemia postando mensagens homofóbicas e misóginas nas redes sociais. “Nós precisamos mudar a cultura do hóquei de gelo”, disse McGillis.

O caso de Stephen Finkle, ex-aluno do St. Thomas Aquinas College, é um marco sobre a transformação cultural. Após se assumir homossexual e começar a ser ofendido por adversários e até um companheiro de equipe, Finkle pediu ajuda a quatro jogadores da NHL. Os atletas, aliados da comunidade LGBTQUIA+, mandaram mensagens de encorajamento ao universitário.

“Eles me deram a coragem de ter realmente a chance de ser eu mesmo indo para o último ano de faculdade”, disse. Atualmente, Finkle é técnico de hóquei de gelo para crianças com idade entre 8 e 18 anos, algo impensável no passado.

Terra


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