Estudo diz que a Internet encoraja sexo desprotegido

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A grande quantidade de parceiros sexuais disponíveis on-line faz com que usuários da internet aumentam a propagação de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). Isso acontece porque a web funciona como uma ponte entre pessoas interessadas em sexo, já que oferece privacidade, baixo custo, segurança, acesso fácil e protege a identidade das pessoas, se assim elas quiserem.

O problema acontece quando os internautas marcam encontros na vida real — pelo fato de já se conhecerem, muitos deles dispensam a proteção.

As informações têm como base um estudo realizado no Peru por Walter Curioso, médico que estuda como a tecnologia pode melhorar a saúde pública em países em desenvolvimento e também professor assistente do Departamento de Educação Médica e Informática Biomédica da Universidade de Washington, em Seattle (EUA).

Além de levantar informações relacionadas a seu país de origem, o especialista usou como base dados de outras pesquisas que relacionam sexo e internet.

No Peru, os internet cafés funcionam como facilitadores de encontros sexuais marcados via internet — há cerca de um ano havia cerca de 10 mil desses estabelecimentos espalhados pelo país, 6 mil deles somente em Lima.

Além disso, muitas dessas “cabinas públicas” têm espaços reservados, como mostra a foto, onde muitas vezes os clientes fazem sexo ou se exibem via webcam. Esse comportamento é identificado principalmente entre homossexuais, diz o estudo. “Ainda será necessário mais estudo para comprovar se os encontros nas cabines de internet cafés estão associados às doenças sexualmente transmissíveis”, diz o médico.

Em um dos estudos citados por ele, realizado em 2000, fica clara a despreocupação de muitos internautas com a proteção durante o sexo. Na época, foi identificada uma epidemia de sífilis entre os participantes de uma sala de bate-papo freqüentada por homens gays.

“Os esforços da saúde pública terão de adaptar os procedimentos de controle de doenças nesses novos locais de encontro”, escreveu o médico Jeffrey D. Klausner, responsável por essa pesquisa.

Portal ORM


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