Em entrevista, Igor Benevenuto é o primeiro árbitro Fifa a se declarar gay

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No podcast “Nos Armários dos Vestiários”, o juiz disse que entrou no mundo do futebol para se esconder do machismo

Caio Maia

O árbitro mineiro Igor Benevenuto declarou, no podcast “Nos Armários dos Vestiários” do portal ge, ser homossexual. Com isso, o mineiro se tornou o primeiro juiz do quadro da Fifa a se assumir gay publicamente.

“Meu nome é Igor Junio Benevenuto de Oliveira. Sou árbitro de futebol. A partir de hoje, não serei mais as versões de Igor que eu criei. Não serei o Igor personagem árbitro, personagem para os amigos, personagem para a família, personagem dos vizinhos, personagem para a sociedade hétero. Serei somente o Igor, homem, gay, que respeita as pessoas e suas escolhas“, afirmou.

Em depoimento à repórter Joanna de Assis, o árbitro relatou que cresceu “odiando profundamente” o futebol por conta do “ambiente, do machismo“. Ele, que disse saber que era gay desde cedo e também contou que montou um personagem para “sobreviver na rodinha” de meninos que viviam jogando bola.

“Os gays costumam não ser eles mesmos. Passei minha vida sacrificando o que sou para me proteger da violência física e emocional da homofobia. E fui parar em um dos espaços mais hostis para um homossexual. Era por saber disso que eu odiava o futebol”, completou.

Em entrevista, Igor Benevenuto é o primeiro árbitro Fifa a se declarar gay

No podcast “Nos Armários dos Vestiários”, o juiz disse que entrou no mundo do futebol para se esconder do machismo

O árbitro mineiro Igor Benevenuto declarou, no podcast “Nos Armários dos Vestiários” do portal ge, ser homossexual. Com isso, o mineiro se tornou o primeiro juiz do quadro da Fifa a se assumir gay publicamente.

 

“Meu nome é Igor Junio Benevenuto de Oliveira. Sou árbitro de futebol. A partir de hoje, não serei mais as versões de Igor que eu criei. Não serei o Igor personagem árbitro, personagem para os amigos, personagem para a família, personagem dos vizinhos, personagem para a sociedade hétero. Serei somente o Igor, homem, gay, que respeita as pessoas e suas escolhas“, afirmou.

Em depoimento à repórter Joanna de Assis, o árbitro relatou que cresceu “odiando profundamente” o futebol por conta do “ambiente, do machismo“. Ele, que disse saber que era gay desde cedo e também contou que montou um personagem para “sobreviver na rodinha” de meninos que viviam jogando bola.

Igor, que já dedica 23 anos da vida “ao apito”, revelou que, até hoje, nunca havia sido ele de verdade.

“Os gays costumam não ser eles mesmos. Passei minha vida sacrificando o que sou para me proteger da violência física e emocional da homofobia. E fui parar em um dos espaços mais hostis para um homossexual. Era por saber disso que eu odiava o futebol”, completou.

Por fim, ele comentou sua relação com o esporte. “Tenho atração por homens e não sou menor por isso. Não estou no campo por isso. Não estou procurando macho, não estou desejando ninguém. Não estou ali para tentar nada. Quero respeito, que entendam que posso estar em qualquer ambiente. Não é porque sou gay que vou querer transar com todo mundo, vou olhar para todos. Longe disso. Eu só quero respeito e o direito de estar onde eu quiser”, encerrou.

O Liberal


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