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No documentário “Pray Away”, sobreviventes de terapias de “cura gay” compartilham relatos impactantes sobre os ataques à saúde mental e o charlatanismo praticado por pseudoterapeutas. O filme expõe as experiências de pessoas que foram submetidas a essas práticas nocivas, nas quais a fé é explorada de forma prejudicial. A diretora Kristine Stolakis destaca que, apesar dos avanços conquistados, a situação ainda persiste na prática, com indivíduos sendo alvo de abusos e tratamentos desumanos em nome da conversão da orientação sexual. O documentário busca lançar luz sobre essa realidade e ampliar a conscientização sobre os danos causados por tais terapias.
Em uma das cenas mais impactantes de “Pray Away”, o protagonista Randy Thomas olha para suas mãos e reconhece, com pesar, as manchas de sangue inevitáveis. Ele foi uma das lideranças corajosas que decidiram expor à diretora Kristine Stolakis os detalhes do maior esforço organizado nos Estados Unidos para promover a nociva prática da “cura gay”. Esses “ex-gays” passaram por dolorosos processos de autoconhecimento e enfrentaram a homofobia, apenas para perceberem que foram vítimas de uma exploração cruel da fé e do charlatanismo de pseudoterapeutas.
O documentário “Pray Away” dá voz a essas pessoas que, após vivenciarem experiências traumáticas, estão determinadas a denunciar os danos causados à saúde mental dos cidadãos LGBTQIA+. Eles compartilham suas histórias pessoais, revelando as profundas cicatrizes emocionais e psicológicas resultantes dessas práticas abusivas. Essas vozes corajosas lançam luz sobre a manipulação e o engano que permeiam as terapias de “cura gay”, buscando criar uma consciência coletiva sobre os perigos dessas práticas e a necessidade de proteger a saúde e o bem-estar da comunidade LGBTQIA+.
Com informações e matéria completa O GLOBO