Infelizmente, o Brasil continua sendo o país que mais mata lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) no mundo, segundo dados do Grupo Gay da Bahia. É uma morte a cada 23 horas, o que significa que todos os dias morre um LGBT em nosso país devido à intolerância e incapacidade de compreender a orientação sexual do outro.
Sem dúvidas, o governo atual, que se elegeu com um discurso ultraconservador, racista e homofóbico, também contribui para violência contra LGBTs. Não é possível ter um presidente que diz que bateria em seu filho caso descobrisse que ele é gay, como afirmou Bolsonaro ainda em fase de campanha.
O Brasil já é um país violento para homossexuais e quando o próprio presidente se mostra intolerante quanto à questão, endossa a violência cometida todos os dias contra LGBTs. Por isso, é cada vez mais necessário falar sobre direitos e cidadania LGBT, a fim de despertar a consciência da população com relação ao tema.
Os LGBTs são cidadãos como todos os outros. Merecem ser respeitados como todas as pessoas merecem ser. Então, por que ainda estão sendo mortos unicamente pela sua orientação sexual? E por que orientação sexual e não opção sexual? Porque homossexualidade e não homossexualismo? Porque LGBT e não simplesmente gay? São essas perguntas comuns que queremos responder neste espaço.
Opção ou orientação sexual?
Ao se referir a LGBTs, o correto é utilizar o termo orientação sexual. Opção sexual não é algo que representa homossexuais, pois não existe essa opção ou escolha por ser hétero, lésbica, bi ou transexual, entre diversas outras possibilidades. O que existe são diversos fatores sociais, culturais, biológicos e psicológicos que levam a pessoa para a heterossexualidade, homossexualidade ou transexualidade.