Conferência Territorial GLBT ; agita Feira de Santana

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O GLICH estará realizando dia 05 de abril de 2008, sábado no Colégio Luís Eduardo Magalhães, Centro de Feira de Santana, dás 08 às 17 horas, a I Conferência Territorial dos Direitos de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, GLBT, sendo esta, uma fase preparatória para a Conferência Estadual que ocorrerá entre dias 24 a 26 de abril.
 As conferências têm como objetivo propor as diretrizes para a implantação e implementação de Políticas Públicas, para o território Portal do Sertão e contribuir na elaboração do Plano Estadual de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos da população GLBT, além de avaliar e propor estratégias para fortalecer o Programa Brasil Sem Homofobia.
Esperamos contar com a presença das mais diversas entidades dos movimentos sociais e governamentais, para construirmos uma conferência qualitativa e que centralize o debate a partir das identidades território de cada GLBT fazendo um recorte critico e analítico sobre as diversas formas de viver as sexualidades Homossexual, Transexual e Bissexual e as vivências de homofobia em comunidades de quilombolas, indígenas, Sem terra, trabalhadores rurais e ETC.
A partir do levantamento e mapeamento de cada problema pensaremos e proporemos as políticas publicas adequada para implantação.
 A I Conferência Territorial dos Direitos de GLBT -, em consonância com o temário adotado pela I Conferência Estadual e Nacional, terá como tema central: “Direitos Humanos e Políticas Públicas: O caminho para garantir a cidadania de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais”, a partir dos seguintes eixos temáticos:
I –  Articulação da Política de Promoção dos Direitos de GLBT: Legislação e Justiça;
II –  Direito à Segurança  : Combate à Violência e à Impunidade; 
III – Direito à Educação, Trabalho e Desenvolvimento Social: Promovendo valores de respeito à paz e a não-discriminação por orientação sexual;
IV – Direito à Cultura: Construindo uma política de cultura de paz e valores de promoção da diversidade humana; 
V –  Direito a Saúde: Controle Social, Financiamento e Construção de Novas Políticas para GLBT.
 
Apresentação do plano Nacional de Enfretamento as DST/AIDS entre Gays, Travestis e outros HSH
 
Estaremos apresentado as 10h00minh da manhã para a imprensa e os participantes, o plano acima referido, lançado em 25 de março pelo Ministério da saúde e o Programa Nacional de DST/AIDS.
O único exemplar impresso do plano existente na cidade será apresentado pelo GLICH e as explicações de todas as ações e metas serão apresentadas usando recursos áudio-visual.
 Uma das metas do plano é garantir até julho de 2008 equipes capacitadas para atender as demandas para enfrentamento da AIDS entre gays e HSH nos programas de saúde em todos os estados. Para tanto, estão previstas atividades de qualificação e educação permanentes.
Segundo a diretora do Programa Nacional de DST e AIDS, Drª. Mariângela Simão, ainda não há um valor fechado de recursos que serão destinados ao programa. No lançamento do plano, foi divulgado também o material elaborado exclusivamente para gays e HSH, que será distribuído em bares, boates, festas e espaço freqüentados por esse público.

De 1996 para 2006, houve um crescimento de 24% para 41% no percentual de casos de AIDS entre homossexuais e bissexuais de 13 a 24 anos. Na faixa etária de 25 a 29 anos, a variação foi de 26% para 37%. Segundo a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas Sexuais (PCAP), a taxa de incidência da AIDS nesse segmento é de 226 casos por grupo de 100 mil habitantes – onze vezes maior que a taxa da população em geral.

“Esse plano foi feito porque nós temos uma situação problema complicadíssima: somos hoje 39% dos casos de AIDS transmitidos sexualmente”, alerta o representante da ABGLT- Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis.

Ele critica a forma como os recursos para esse público são repassados nas instâncias municipais e estaduais. “Somente 3% da aplicação dos recursos do Sistema Único de Saúde foram para a nossa comunidade.”

As recomendações do GLICH e que a população GLBT com a colaboração vital dos órgãos de imprensa, possa acompanhar, e monitorar a implantação e os impactos que o plano iria causar junto à epidemia na população GLBT.
Para que este plano seja de fato uma política pública eficaz e com reais poder de alcance e transformações no cenário HIV/AIDS e população GLBT.e preciso ter o envolvimento de todos.
 
Rafael Carvalho

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