O casal está com seu filho em casa há alguns meses, desde a conclusão do longo processo que iniciaram para formalizar uma adoção de validade nacional, segundo Figueras, que não deu mais dados dos pais nem do menor.
A conselheira lembrou que, ao contrário do que alguns setores conservadores alegavam, a reforma legal que permitiu que casais homossexuais dessem entrada em processos de adoção não provocou um \”desmoronamento\” nos pedidos nem causou rupturas sociais, como demonstra o limitado número de solicitações.
Pelo contrário, disse Figueras, eliminou barreiras discriminatórias por razões de orientação sexual na hora em que a idoneidade dos dois membros do casal é avaliada no processo adotivo.
A conselheira ressaltou que nas adoções é preciso deixar de lado a orientação sexual dos pais e considerar apenas o bem-estar do menor.
\”O mais importante é que seja um benefício para a criança, que se tenha certeza de que ela será querida, cuidada, respeitada e bem tratada\”, direitos que, às vezes, não são respeitados nas denominadas \”famílias tradicionais\”, comentou Figueras.