Carolina Dieckman:lésbica em filme

Mais do que a vilã do horário das sete, Carolina Dieckman promete surpreender o público no papel da lésbica Márcia, do filme, ainda inédito, Onde Andará Dulce Veiga?, dirigido por Guilherme de Almeida Prado. Estréia da atriz no cinema, o longa-metragem, rodado ano passado, traz Carolina como filha da cantora e atriz Dulce Veiga (Maitê Proença), desaparecida após um show.
“A personagem era muito complexa, cheia de mistérios e manias.Tentei fazê-la de uma maneira leve, apesar da história ser meio pesada.Tinha um visual muito louco, cara branca, cabelo branco, olho pintado de preto. Era um susto me olhar no espelho, mas me dava uma base muito convincente para que eu pudesse interpretar”, explica a atriz.
Cantora
Vocalista e guitarrista da banda Vagina Dentada, a personagem de Carolina no filme canta três músicas no filme. Ela aprovou a experiência.”Foi bacana.O roteiro era bom, a equipe muito legal, mas cinema você só vê o resultado do seu trabalho quando assiste ao filme montado e te confesso que é uma tensão”, entrega Carolina.
Beleza
“Acho que busco estar feliz, ser verdadeira, e acredito que isso traz plenitude e conseqüentemente, segurança, auto-estima e beleza”, afirma Carolina, ao comentar a proeza de estar ainda mais bonita com o passar do tempo. Ela ainda está se acostumando com o visual louraça e não se vê mais sensual por causa disso.”Tem gente que acha que loura é burra e tem gente que acha que loura é gostosa, compara com cerveja e por aí vai…”, exemplifica.
Malvada
Wolf Maya, diretor de Cobras e Lagartos, explica a escolha de Carolina para o papel de má:”Adorei a Carol em Senhora do Destino, trabalhei com ela. Ela ia fazer Sinhá Moça e eu consegui convencer a empresa e a ela que Leona ia ser uma vilã diferente de tudo o que já fez, como eu fiz com o Guilherme Fontes na Viagem, que era um homem com cara de anjo, mas era um demônio. Estou fazendo uma vilã como a pessoa mais natural, angelical, mais suave, uma atriz mocinha da empresa, porque dá muito mais violência para os absurdos que ela faz”.
O Dia